Os amantes do automobilismo também ficaram frustrados com o adiamento das primeiras corridas da temporada 2020 da Fórmula 1, prevista para começar no domingo, 15 de março, com o Grande Prêmio da Austrália; já neste domingo, 22, os pilotos deveriam acelerar no Bahrein. O reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de que o mundo sofre uma pandemia provocada pelo alastramento global do coronavírus, contudo, levou a Federação Internacional da categoria (FIA) a não apenas cancelar ambos as provas, bem como os quatro posteriores em Hanói (capital do Vietnã, 5 de abril), em Xangai (China, 19 de abril), Zandvoort (Holanda, 3 de maio) e Barcelona (Espanha, 10 de maio). Nesta semana a entidade publicou um comunicado em seu sítio oficial no qual informa que os motores, enfim, poderão roncar em Mônaco, já em 24 de maio, quando o circuito de Monte Carlo receberia aquela que no calendário da FIA seria a sétima etapa do ano.
As corridas em Hanói e em Zandvoort seriam as primeiras da história da F1 nos países nos quais os autódromos se situam. Com a supressão de ambas e quatro outras, a agenda de 2020 fica reduzida de 22 etapas para 16 se a luz verde for acesa em Mônaco e posteriormente o campeonato tiver sequência. O GP do Brasil, novamente em São Paulo, está marcado para o feriado de 15 de novembro e deverá ser o penúltimo do ano.
… e Indy estreará só em maio, em Indianápolis
O mesmo motivo que fez a FIA postergar o início do Campeonato Mundial de F1 levou os organizadores da Fórmula Indy a transferir para 9 de maio a primeira largada da categoria, o Grande Prêmio de Indianápolis, etapa que antecederá a Indy 500, a famosa corrida 500 Milhas, que Indianápolis também sediará, duas semanas depois, em 24/5. Devido à pandemia, foram riscadas da programação da Indy neste 2020 as corridas em São Petersburgo (15/3), Alabama (05/4), Long Beach (19/4) e Circuito das Américas (26/4).
