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Merenda escolar será transformada em dinheiro a partir de abril e Bom Prato já serve marmitas

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Será disponibilizado o valor de R$ 55,00 por estudante

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na quarta-feira, 25, o lançamento do programa Merenda em Casa, que visa ofertar alimentação para 700 mil estudantes matriculados na rede estadual de São Paulo.
A medida, de caráter emergencial, ocorre em virtude da suspensão das aulas em todas as 5,4 mil escolas da rede estadual de São Paulo como forma de conter a propagação do novo coronavírus.
Será disponibilizado o valor de R$ 55 por estudante (às famílias) para a compra de alimentos a partir de abril.
«A medida vai perdurar enquanto as aulas estiverem suspensas. É uma medida protetiva, de atenção às famílias e às crianças mais vulneráveis do nosso Estado. O valor é suficiente para comprar uma cesta básica», afirmou Doria.
Serão beneficiados os estudantes cujas famílias recebem o Bolsa Família, bem como aqueles que vivem em condição de extrema pobreza, de acordo com o Cadastro Único do Governo Federal.
Para identificar os alunos, haverá um cruzamento de dados entre as bases da Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Dessa forma, as duas secretarias poderão identificar alunos em extrema pobreza inseridos no Cadastro Único, sejam eles beneficiários do Bolsa Família ou não.
Com o pagamento do auxílio, o governo de São Paulo quer garantir que os alunos mais vulneráveis, que se alimentam diariamente das refeições servidas nas escolas, não fiquem desassistidos.
A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), estuda uma alternativa de aproveitar os alimentos perecíveis destinados para a merenda que estão estocados nas escolas.
De acordo com o governo paulista, o valor do investimento será de R$ 40,5 milhões por mês e chegará a mais de 20% dos 3,5 milhões de alunos da rede, o que corresponde a aproximadamente 700 mil alunos.

EXPRESS

Desde a segunda-feira, 23, também há alteração no formato de atendimento das unidades do Restaurante Bom Prato em todo o Estado: a Secretaria de Desenvolvimento Social anunciou o Bom Prato Express, serviço que realizará distribuição de refeições prontas em embalagens descartáveis para consumo em domicílio.
Atendendo ao decreto do governo do Estado e às medidas de prevenção à Covid-19 (coronavírus), desde a segunda-feira as unidades dos restaurantes populares Bom Prato passam por mudança na operacionalização do serviço, fechando temporariamente os salões de refeição.
Para Célia Parnes, secretária Estadual de Desenvolvimento Social, o novo formato garante a continuidade do serviço voltado à população mais vulnerável. “Essa e outras medidas da pasta social estão sendo anunciadas como parte dos esforços de combate ao coronavírus”, comentou a secretária.
Desde a inauguração, em 2000, o programa já serviu mais de 240 milhões de refeições, oferecendo almoços por R$ 1,00; e cafés da manhã por R$ 0,50.
Na região Oeste, o Bom Prato tem unidades nas cidades de Osasco, Carapicuíba, Jandira e Itapevi.
Ao fechamento desta edição, na quinta-feira, 26, usuários do novo sistema reclamavam que, apesar da implantação do marmitex, eles não recebiam talheres descartáveis para suas refeições.

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