Um centro de compras destinado à instalação de ex-vendedores ambulantes, com quiosques divididos e organizados, foi criado pela Prefeitura de Itapevi, na região central da cidade. Na segunda-feira, 15, o prefeito Igor Soares (Pode) entregou as chaves de cada um desses novos pontos comerciais aos respectivos permissionários que atenderam ao chamamento público, em setembro de 2019.
Chamado de ItapeVila de Compras, o novo local, instalado na rua Clara Coluzzo Piazza, beneficiará 46 comerciantes, sendo 41 quiosques fixos e outros cinco com carrinho de alimentação que passam a ser de sua propriedade. Cada quiosque mede 2 metros de largura por 1,60 metro de comprimento e 2,2 metros de altura.
“Vocês terão as chaves, dignidade e não precisarão ficar carregando os seus para casa todos os dias ou pagando espaços para locação. Não será mais preciso retirar mercadorias no meio da noite ou na madrugada. Agora estamos garantindo cidadania e respeito ao comerciante da nossa cidade”, declarou o prefeito durante a entregas das chaves e inauguração dos boxes.
PAGANDO TAXAS
A assessoria de Igor Soares disse que a Prefeitura pretende ampliar futuramente a modalidade de comércio popular, que deverá ser aplicado em diferentes locais de forma gradativa. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Itapevi, pasta que administra a iniciativa em parceria com a Secretaria de Planejamento, os quiosques propiciam o desenvolvimento do comércio local, que por sua vez, permitem à população um maior leque de opções de produtos e serviços. “Antes ambulantes, agora comerciantes, essa medida vai proporcionar trabalho mais digno, melhoria na qualidade de vida e aumento da renda familiar”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mauro Martins.
A análise da administração é que a melhoria deverá permitir também à cidade alguns dinamismo no desenvolvimento econômico, já que, com a formalização dos negócios, os novos comerciantes terão de recolher as taxas municipais de funcionamento.
“Itapevi se beneficia com o fomento do comércio e, consequentemente, o desenvolvimento econômico do município”, informa material divulgado à imprensa.
São cinco comerciantes do ramo alimentício que utilizarão carrinhos próprios (por enquanto suspensos de atuar em função da pandemia) e os demais farão uso dos quiosques: 16 do ramo de vestuário, 13 de armarinho, 7 de empório, dois de calçados, um de doces, um de ferragens e um de tempero.
