Na sexta-feira da semana passada, dia 17, o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), e o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, confirmaram que a previsão para o retorno das aulas presenciais segue mantida para 8 de setembro. A retomada, entretanto, estará condicionada à permanência em todas as regiões do Estado na etapa amarela do Plano São Paulo – a terceira menos restritiva segundo critérios de capacidade hospitalar e progressão da pandemia – por 28 dias consecutivos.
“O retorno às aulas só vai ocorrer a partir de critérios estabelecidos pelo Centro de Contingência, garantindo a segurança aos alunos, professores e servidores da rede pública de ensino”, ressaltou o governador.
A confirmação foi feita em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na Capital, com o esclarecimento sobre um possível “equivoco” na divulgação do estudo apresentado por um professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na mesma semana, divulgando que o retorno às aulas poderia provocar 17 mil mortes pelo coronavírus, entre estudantes e demais agentes ligados à Educação. Segundo o governo paulista, a estimativa é dez vezes menor, com possíveis 1.557 mortes, em indicadores que se referem a todo o país e envolvendo todos os níveis de ensino e não exclusivamente à educação infantil.
“Muito mais importante que a data, é termos as condições obrigatórias sendo cumpridas. Ou seja, só voltaremos em 8 de setembro se as condicionalidades determinadas pelo Centro de Contingências forem cumpridas”, afirmou Soares.
Dentre os protocolos de segurança apresentados pelo secretário está, por exemplo, a proibição de pessoas que compõem o grupo de risco retomarem as atividades presencias, sejam funcionários ou alunos.