A Prefeitura de Barueri divulgou nesta semana que, a despeito da crise econômica que assola o país e o mundo por conta da disseminação da pandemia de Covid-19, a cidade tem adotado políticas públicas que permitiram, desde março do ano passado (início da pandemia no Brasil), a chegada de mais de 6.200 novas empresas à cidade e que isso a coloca na “contramão da crise econômica”.
Segundo números da própria administração, fornecidos pela Secretaria de Indústria, Comércio e Trabalho, das 6.243 empresas que se fixaram na cidade, 228 podem ser consideradas de grande porte, tendo como base o capital social. Estima-se que cerca de 2.800 vagas de empregos foram criadas com a vinda dessas empresas. O número estimado de vagas é menor comparado ao de empresas porque é preciso considerar que boa parte delas são microempresas, isto é, na maioria dos casos compostas de uma só pessoa. Outro fator é que alguns proprietários ainda não informaram o número de postos de trabalho que eventualmente criaram com o início da operação do seu negócio.
Para o secretário de Indústria, Comércio e Trabalho de Barueri, Joaldo Macedo Rodrigues, o Magoo, há um trabalho constante na cidade para atrair novos empreendimentos e manter as que já estão instaladas. “Faz parte dessa rotina fortalecer nosso relacionamento com as empresas, criar vínculos, passar confiança, afinal, elas geram emprego para a cidade e precisam saber que nós valorizamos muito isso e que podem contar com a Prefeitura”, afirma
QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA
De acordo com a Prefeitura, algumas das medidas adotadas para o incentivo à chegada das empresas são a adoção de alíquota de Imposto sobre Serviços (ISS) de 2%; Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) menor da região; qualificação de mão de obra por meio de Ensino Técnico ministrado por instituições no município como a Fundação Instituto de Educação de Barueri (Fieb), Faculdade de Tecnologia (Fatec), Escola Técnica Estadual (Etec) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Também fazem parte desse rol a qualificação e a recolocação profissional oferecidas pelos cursos de capacitação ministrados pelo Programa Meu Futuro; e a Casa do Trabalhador, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, que tem por função principal a gestão de vagas de empregos por meio de parcerias com instituições, associações, sindicatos, empresas privadas e setor público.
