Início Opinião A importância do questionamento sobre o sentimento negativo de cada um

A importância do questionamento sobre o sentimento negativo de cada um

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Carmen Lucia Silva Paiva

Se fizéssemos uma pesquisa diante dos grandes males que afligem a humanidade, chegaríamos à conclusão que o trabalho com os sentimentos de amor e medo traria resultados muito positivos, uma vez que o amor é a linguagem do universo, é o desbloqueio da energia vital e responsável por cura instantânea na alma, fluxo, expansão de energia e a abertura do canal do recebimento e do merecimento, enquanto o Medo é raiz de todo SENTIR NEGATIVO e alimenta sentimentos e emoções negativas, é uma erva daninha no Eu pessoal que corrompe, distorce,  prende no passado ou no futuro, retirando o Viver no Aqui e agora.
O inconsciente tem um poder oculto invisível de sabotar ou favorecer a criação da realidade que se deseja determinante nos resultados que se vai atingir durante a vida. Segundo Carl Gustav Jung (2016), o inconsciente é um mundo escondido, desconhecido de cada indivíduo. Este mundo, subjacente, fatalmente, escapa ao controle do campo da consciência.
O inconsciente é um universo emocional abastecido pelo SENTIR, formado por memórias emocionais de sentimentos herdados de nossos ancestrais, de emoções do bebê compartilhadas com a mamãe, e de experiências da primeira infância. Sabemos que influências que emanam do mundo ambiente exercem efeitos profundos sobre a organização física e psíquica da criança, efeitos que se farão sentir durante toda a vida futura. E todo esse acervo de memórias emocionais criam a autoimagem e o Amor Próprio que é determinante na qualidade de como o indivíduo sente em relação a si mesmo e a realidade externa.
E com isso a mente fica impossibilitada de perceber possibilidades que estão à sua frente, aumentando a intensidade e o consumo de energia por estar preso a um universo interior de contradições emocionais que muitas vezes se manifesta em sensações físicas, ou dores físicas alimentadas pelo estresse, que é uma energia densa,  que no dia a dia se acumula de várias formas afetando a energia vital.
Só você sabe o que se passa no seu universo interior, e muitas vezes passa pela vida silenciando dores emocionais profundas acreditando que é totalmente responsável pelo que está sentindo. É interessante que esses sentimentos negativos vêm em forma de dúvidas, questionamentos, acusações, autojulgamentos ou dores emocionais, e deixam uma raiz adormecida, que em algum momento se manifesta e provoca comportamentos sabotadores, como por exemplo, excesso de trabalho, falta de tempo para coisas essenciais, descuido com a saúde e outros.
Só que essas feridas do amor próprio colocam em desequilíbrio todas as áreas de nossa vida, e como se não pudéssemos ter o direito de se sentir pleno, realizado, feliz, abundante, próspero, mas sempre em constantes batalhas e lutando com o estigma do não merecimento.
Ao nascer trazemos feridas no amor próprio que afetam a autoestima e o poder pessoal. Porque tudo que sentimos e pensamos gera uma frequência de energia, e cada pessoa tem sua própria frequência energética pessoal. Frequência de energia é a velocidade e a intensidade da vibração do sentir e pensar, criando assim o campo de energia pessoal.
O processo de criação da realidade externa passa por constantes estresses internos e externos, que estão presentes em todos os momentos de nosso dia a dia impactando nosso corpo, mente e emocional, comprometendo todo o campo energético pessoal, ativando feridas do amor próprio e intensificando sua ação.
Existe algo mais forte e sistêmico no sentir, conexões que nos ligam a lealdades invisíveis a dinâmicas ocultas familiares que levam a perpetuar missões, destinos que ligam a um antecessor, e o sentimento negativo dele pode estar vivo dentro de si para manter a força do amor para se manter vinculado ao sistema familiar
As feridas do amor próprio se constituem em um acervo energético que precisa ser limpado e liberado para que a força do amor próprio se manifeste e expanda para viver o que nasceu para ser, é uma experiência única, de SENTIR a leveza da vida, a expansão da mente, conectar a prosperidade e as possibilidades e de sentir o universo interior abundante, de passar pelos problemas com mais confiança, com fé e acreditar que já está superado.
Este artigo, feito a partir de uma experiência pessoal clínica, pretende levar a mensagem que é possível duvidar dos sentimentos negativos que muitos sentem por si, e curar os estigmas, traumas e dores que eles provocam e demonstrar que não existe o impossível para alma romper com as barreiras e enxergar as possibilidades de que tudo é possível. Todo o questionamento dos “Porquês”, dos sofrimentos e dores, caiu por terra, não precisamos dos porquês, mas do “como vai ser daqui para frente”, isso é determinante para viver o Aqui e Agora, pois minha existência e sua é este momento agora, o que foi já deixou de ser e não há o depois, mas só o “Agora”.
Eu me aceito como sou e está tudo bem. Romper com as dores do adoecimento gera a possibilidade de restaurar a qualidade de vida e do bem estar, recuperando muitos benefícios do que havia perdido fisicamente. Hoje sei quem EU SOU, e SOU o que SOU é lindo me sentir grata e amar o quem EU SOU.
Sempre duvide do que sente negativamente sobre si, acredite que você é muito mais do melhor que já é.

Carmen Lúcia Silva Paiva é psicóloga, criadora do  Programa Mente Iluminada,
reprogramadora mental e especialista em técnicas de estresse e cura das feridas do amor próprio

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