Uma cerimônia marcada para esta sexta-feira, 4 de agosto, na cidade de Florianópolis, Capital de Santa Catarina, irá reconhecer o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Barueri como um dos vencedores do 29º Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria Conservação da Vida Silvestre. Promovido pela Editora Expressão, o concurso recebeu as inscrição de 161 projetos e Barueri está entre os 26 agraciados desta edição.
O Cetas de Barueri é um serviço ofertado pela Prefeitura, ligado à Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema), e inscreveu o projeto “O processo de construção de uma política pública de conservação da fauna silvestre”. O documento detalha a história do serviço e o papel que exerce na preservação ambiental. “O Cetas Barueri surgiu da ausência de políticas permanentes de resgate, manejo e difusão de informações sobre proteção e conservação da fauna silvestre na região da Rota dos Bandeirantes. Com início em 2011, o objetivo principal é recepcionar, triar, reabilitar e destinar animais silvestres resgatados e apreendidos. Envolve, ainda, a difusão de conhecimento, fiscalização, capacitação de corpo técnico e a integração com demais órgãos de pesquisa e gestão. Um fator essencial para o sucesso do projeto foi a promulgação das leis nº 1.982/2009 e 403/2018 que reverteram as compensações ambientais para ações de conservação da fauna silvestre e consolidaram o centro como instituição”, detalha o projeto.
O secretário da Sema, Marco Antônio de Oliveira (Bidu), conta que Barueri tem se esforçado cada dia mais para que os animais silvestres e domésticos tenham o seu devido respeito. “Esse prêmio só mostra que Barueri, mais uma vez, tem seu trabalho reconhecido com relação aos animais. Já fomos premiados pelo trabalho realizado no Centro de Proteção ao Animal Doméstico (Cepad). Essa honraria agora para o Cetas só confirma que estamos no caminho certo e que o trabalho não pode parar”, afirma Bidu.
O Cetas é mantido com recursos públicos municipais. Concentra seu trabalho na recepção, triagem, tratamento e devolução à natureza ou a centros especializados de animais silvestres vítimas, muitas vezes, do tráfico. O local existe desde 2011 e, segundo a Prefeitura, até julho de 2023 recebeu e tratou mais de 16 mil animais.
