Início Cultura Osasquenses ‘abraçam’ prédio do Museu pedindo por sua restauração

Osasquenses ‘abraçam’ prédio do Museu pedindo por sua restauração

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O abraço simbólico contou com cerca de 70 pessoas, segundo o Modephac - Foto: Divulgação/Modephac

Diferentemente do que foi publicado na edição da semana passada deste jornal Página Zero (ed. nº 1654, de 28/6/24), o abraço simbólico ao Chalé Brícola, que sedia o Museu de Osasco Dimitri Sensaud de Lavaud, não ocorreu no domingo, dia 30/6, mas uma semana antes, em 22 de junho. A ação foi coordenada por um grupo de personalidades osasquenses que criaram Movimento em Defesa do Patrimônio Histórico Cultural de Osasco (Modephac) para lutar pela restauração e reabertura do prédio que, segundo a entidade, está fechado e abandonado há mais de quatro anos.
O movimento ocorreu principalmente levando-se em conta o dia 30 de junho, quando se comemoraram os 48 anos de criação do Museu pela administração municipal, que leva o nome de Dimitri Sensaud de Lavau, responsável pelo primeiro voo na América Latina. A campanha do Modephac quer que o governo federal reconheça Osasco como o Berço da Aviação Nacional.
Segundo a entidade, cerca de 70 pessoas participaram do abraço simbólico ao prédio.

MOBILIZAÇÃO

Antes do ato simbólico, o Modephac já havia se mobilizado de outras formas, como os pedidos de tombamento histórico do Chalé Brícola à Secretaria Estadual da Cultura, em abril de 2022; e ao Ministério da Cultura, em 7 de fevereiro deste ano. De acordo com a entidade, em 21 de março último, o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Prof. Danilo Borges, visitou o local e pôde testemunhar, por exemplo, o estado de abandono do interior do prédio, com madeiramento deteriorado e escorado por sacos plásticos; além da completa ausência de iluminação.
O movimento aguarda a análise dos documentos encaminhados a tais órgãos e também já se mobiliza pela preservação de outros bens culturais da cidade, como a Biblioteca Monteiro Lobato, o Espaço Cultural Grande Otelo e a Casa de Angola, entre outros.

Imagens do interior do Museu revelam o estado de abandono do prédio – Foto: Divulgação/Modephac

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