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ELEIÇÃO 2024: Nova geração de urnas eletrônicas deve permitir maior agilidade ao processo eleitoral, segundo o TSE

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Quase 220 mil urnas do novo modelo estarão em operação neste ano - Foto: Divulgação/TSE

Alvo de diversas críticas e denúncias, principalmente nas últimas eleições gerais, quando candidatos derrotados tentaram desqualificar sua utilização, a urna eletrônica é um personagem de destaque nos pleitos eleitorais brasileiros.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no 1º turno das eleições municipais, programado para este domingo, 6 de outubro, 571.024 urnas eletrônicas estarão preparadas, em todo o Brasil, para colher os votos das eleitoras e dos eleitores. Neste ano, o TSE estreia o modelo 2022 (UE2022), o mais recente desenvolvido pela Justiça Eleitoral. As 219.998 unidades dessa versão começaram a ser fabricadas em maio do ano passado, substituindo as urnas modelo 2011, que já encerraram seu ciclo de vida útil. Além da nova leva, estarão em operação no pleito aparelhos dos anos de 2013, 2015 e 2020. 
A nova geração de urnas – segundo o Tribunal – apresenta um design atualizado e melhorias na capacidade de processamento. Atualmente, os equipamentos são produzidos em Ilhéus (BA), na fábrica da Positivo Tecnologia, vencedora da licitação realizada em 2021. As urnas eletrônicas são projetadas para uma vida útil de 10 anos, ou seis eleições consecutivas. Após esse período, as unidades antigas são destinadas ao descarte ecológico, com cerca de 99% das peças sendo recicladas para a criação de novos produtos.  
O software das urnas é desenvolvido integralmente pela equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE (STI/TSE). Todos os modelos, inclusive os de reserva contingencial, oferecem os mesmos recursos, incluindo funcionalidades de acessibilidade. 
Com tais equipamentos, a expectativa da Justiça Eleitoral é de uma votação ágil, segura e estável. As urnas já foram enviadas aos tribunais regionais eleitorais (TREs), responsáveis pela distribuição nos municípios.
Uma novidade para as eleições municipais deste ano é que todas as urnas eletrônicas contarão com um novo recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência visual: a voz sintetizada batizada de “Letícia”. Esse recurso guiará eleitoras e eleitores cegos ou com baixa visão durante a votação. Para utilizá-lo, basta comunicar a deficiência aos mesários, que fornecerão fones de ouvido para uso na cabine, garantindo mais autonomia e sigilo total do voto. Além disso, a urna conta com números em Braille em alto relevo e tradução na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

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