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Sema garante replantio após remoção de 255 árvores no Parque Dom José

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Pinheiros e eucaliptos serão retirados e substituídos por outras espécies (Foto: Junior Holanda/Secom)

A Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente de Barueri (Sema) começou na terça-feira da semana passada, dia 4, o processo de remoção árvores no Parque Municipal Dom José. Segundo a administração municipal, a ação é necessária porque as árvores em questão não são nativas e, devido ao tamanho e ao pouco enraizamento, podem cair com rajadas de vento e chuvas fortes. O intuito é garantir a segurança das pessoas e evitar transtornos à rede elétrica e às vias públicas.
Ao mesmo tempo, a Sema também garante que está cumprindo as exigências da lei de compensação ambiental, procurando manter a cobertura vegetal do município de 19,31%. O procedimento prevê que os remanescentes de mata atlântica sejam mantidos, freando indiretamente o desmatamento e a ocupação humana nesta área do município.
De acordo com o setor, serão removidas 255 árvores dentre as 1.049 existentes no parque, sendo que em sua primeira fase serão retiradas 53 espécies (especialmente pinheiros e eucaliptos) e plantadas na mesma quantidade. A reposição total contará com espécies como Mirindiba, Pau-Ferro, Pau-Brasil, Jatobá, Grumixama, Saguaraji, Ipê, Angico, entre outras.
O parque não sofreu alterações no seu atendimento ao público por conta dessa atuação, mas devido ao transporte das árvores, algumas ruas nas imediações serão interditadas. Para auxiliar os motoristas, o Demutran ajudará no desvio do trânsito para rotas alternativas e prestará apoio à equipe de logística da Sema.
Segundo o gestor do departamento de Biodiversidade da Sema, Ivan Vanderley Silva, a iniciativa, além de trazer espécies nativas ao espaço, promove o controle da saúde das plantas e da arborização no município. “Fizemos um inventário das árvores do parque e analisamos tecnicamente cada espécime e chegamos à conclusão de que algumas precisam ser removidas, pois estão com estado fitossanitário comprometido por cupins ou fungos que apodrecem a madeira ou por representar espécies inadequadas para a área urbana local. Devido ao rápido crescimento da cidade, algumas árvores se tornaram um problema, pois, se vierem a cair, poderão atingir as vias públicas vizinhas ao parque”, explicou o biólogo.

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