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Furlan diz atender ‘pedido da população’ e adia retorno das aulas presenciais em Barueri para maio

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Foto: Suseli Honório/Secom

Aulas presenciais em Barueri devem acontecer somente a partir de maio

Depois do anúncio da saída da Fase Emergencial e retorno à fase vermelha do Plano São Paulo de combate ao coronavírus, uma das medidas imediatamente adotadas pelo governo do Estado foi a definição da volta gradual e presencial dos alunos para retomada das aulas do ano letivo de 2021. Já na segunda-feira, 12, mesmo que ainda de forma tímida e respeitando os protocolos de segurança em saúde, parte dos estudantes paulistas voltou a frequentar os bancos escolares.
Em razão disso, muitas cidades se apressaram em também adotar calendário que se assemelhasse ao do governo estadual; algumas já determinando o retorno imediato e outras anunciando planejamentos, quase todos eles programando para a próxima segunda-feira, dia 19, o reinício das aulas presenciais.
Assim também aconteceu em Barueri: na semana passada, a Prefeitura local emitiu comunicado afirmando que as aulas presenciais na cidade seriam retomadas no dia 19 para os estudantes da rede municipal.
A vacinação iniciada em todo o Estado com profissionais ligados ao setor da Educação também dava suporte para tal tomada de decisão. O secretário de Educação de Barueri, Celso Furlan, chegou a avaliar a situação: “Estamos trabalhando para garantir que todos os professores e equipe de profissionais das escolas, bem como as crianças e adolescentes, tenham segurança e a garantia do cumprimento dos protocolos sanitários”, disse.

POPULAÇÃO ‘NÃO QUER’

Nesta semana, no entanto, o próprio prefeito Rubens Furlan (PSDB) veio a público, em vídeo divulgado em suas redes sociais, adiando o retorno presencial para outra data.
O prefeito declarou: “A decisão que tomei ontem, de volta às aulas [no dia 19], foi exatamente porque entendi que a população estava preocupada com a educação de seus filhos, como eu estou preocupado com a educação das crianças da nossa cidade”. E completou: “No entanto, nós tivemos 80% de todos os contatos absolutamente contra a volta às aulas”.
Furlan disse ainda entender a situação, mas que a decisão anteriormente tomada se baseava na segurança que a cidade está oferecendo tanto aos profissionais como aos estudantes.
Diante de tal quadro, Furlan fez o anúncio: “Porém, se a população deseja que as aulas não retornem agora, não tem problema: nós vamos marcar uma outra data” e sugeriu o início do próximo mês, dia 3 de maio. “Em 3 de maio, é possível que os professores todos já tenham tomado a segunda dose [da vacina]; e aí sim, por parte dos professores, não deve haver nenhuma ameaça à saúde das crianças”, ponderou o prefeito.
O chefe do Executivo disse ainda que não tomou a decisão sozinho, mas se reuniu com os profissionais de Educação da cidade para uma análise geral sobre o tema e a tomada de decisão.
Sobre o próprio retorno no dia 3 de maio, Furlan adiantou que a data pode não ser definitiva: “No dia 3 de maio, nós faremos uma outra análise; antes mesmo de tomar a decisão. Se a situação de momento for mais favorável do que este, nós voltamos às aulas; se não for, nós esperamos um pouco mais”, completou.

KIT DA MERENDA

Em uma passagem rápida em seu vídeo, Furlan chegou a citar que, dentre as respostas da população questionando o retorno imediato às aulas, alguém chegou a questionar sobre a continuidade do recebimento das cestas básicas que a Prefeitura tem promovido, contendo itens do kit merenda que os alunos receberiam nas escolas.
Preocupado com a possibilidade de algumas famílias ou pais temerem o retorno às aulas e, por isso, ficarem sem o benefício recebido mensalmente, Furlan apontou: “Nossa Promoção Social pode atender outras necessidades da população que não prejudiquem o ensino, a educação de nossas crianças”.

Em vídeo, Furlan explicou as razões do adiamento

 

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