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AMOR E ÓDIO

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Rafael
Nilson
Ribamar
Guto
Fabião
Gério
Cris
Lapas
Yamato
Lins
Waldyr
Lau

Existem aqueles que gostam; aqueles que não estão nem aí; e até mesmo aqueles que odeiam. Qualquer que seja o perfil onde você se encaixa, a partir da semana que vem a classe política da região (e em boa parte do país, também) volta ao batente com a retomada das sessões das câmaras municipais.

MAIS ACALORADAS

Para muitos, as discussões e apresentações em plenário são fundamentais para o exercício da democracia e, neste ano de eleição, certamente as questões partidárias ou até mesmo “pessoais” estarão mais acaloradas, o que anima aqueles que frequentam tais sessões ou seus bastidores.

NÃO ESTÁ ESCRITO

Se você sentiu falta, comemore! Chegou a hora de rever tudo isso.
Se não sentiu falta nenhuma, vá aguentando…faz parte do jogo.
Nesse jogo, aliás, mesmo que não esteja escrito em lugar nenhum, também veremos, em algum momento, os trabalhos esvaziados justamente porque a maioria dos integrantes da classe, sejam vereadores, prefeitos, secretários e outros tantos, mais estarão envolvidos na campanha eleitoral do que no trabalho diário propriamente dito.

SÓ EM FEVEREIRO

Todo esse raciocínio remete a outro que insiste em queimar nossos neurônios, sempre imaginando que: se tudo isso tem importância para a sociedade e é realmente salutar para a democracia, por que os trabalhos só começam no mês de fevereiro? Por que param novamente em julho, por conta de outro recesso?
Não seria a hora de trabalhar duro em prol da comunidade e, até mesmo por isso, conquistar seus votos pela reeleição?

MAIS DE MIL

Vá lá!
Uma visão bem prática desse questionamento parte deles mesmos. Quer ver?
Por exemplo, a Câmara Municipal de Itapevi, que tem o presidente Professor Rafael (Pode), divulgou dia desses que, somente no mês de janeiro – quando todos estão em recesso –, os vereadores protocolaram 1.121 documentos na Secretaria Legislativa, que deverão ser avaliados e discutidos nas próximas sessões.

TODOS APRESENTAM

Não para por aí: o presidente do Legislativo de Santana de Parnaíba, vereador Nilson Cadeirante (Pode), distribuiu material à imprensa informando que – só ele – apresentou 15 proposituras que também passarão a ser avaliadas a partir da próxima semana. Não se sabe, no entanto, quanto os demais vereadores apresentaram, mas certamente o número será grande; assim como também ocorre nas demais câmaras da região.

TODOS LÁ

No caso da Câmara de Osasco, cujo presidente é Ribamar Silva (sem partido), também um material de imprensa informou que, mesmo em recesso, os vereadores continuaram na Câmara atendendo em seus gabinetes; participando de cerimônias oficiais pela cidade e trelelê e trelelê.

PEGA MAL

Ora, se tudo isso acontece no mês de janeiro, então vem aquela pergunta que não quer calar: por que raios eles precisam desse recesso em janeiro?
Será que não reconhecem que cai muito mal diante de toda a sociedade o fato de gozarem 30 dias de recesso em julho, mais 30 em janeiro e mais 15 em dezembro, totalizando 75 dias de “férias”, enquanto o trabalhador comum tem se debater com o patrão para tirar seus míseros 30 dias?

TIRANDO DA FRENTE

Se trabalham tanto em janeiro, não seria bem melhor cumprir nesse período suas sessões ordinárias, até para tirar da frente toda essa pauta que divulgam terem alimentado com tantas proposituras?

TODOS ELES

Façamos o seguinte: não vamos “crucificar” apenas os três presidentes citados anteriormente – Rafael, Cadeirante e Ribamar, colando suas “fotinhas” aí no painel superior, não! Afinal, foram citados apenas como exemplo do que ocorre em todos os legislativos.
Por isso, vamos citar todos os demais presidentes daqui da região: vereadores Guto (PV/Carapicuíba); Fabião (PCdoB/Barueri); Gério Cabeleireiro (MDB/Jandira) e Cris Bugallo (MDB/Pirapora).

ESPAÇO DISPONÍVEL

Uma vez citados, fica então o desafio e a disponibilidade deste espaço, para que cada um deles possa justificar para seus cidadãos e eleitores porque é tão necessário assim um recesso parlamentar de 75 dias.
Vamos lá, gente! É ano de eleição: um bom momento para exercitar a democracia…

O ‘CONSELHEIRO’

Dias desses, num restaurante em Osasco, o ex-prefeito Jorge Lapas (PDT) foi visto almoçando junto com o tradicional líder político da cidade, Sérgio Yamato, atualmente ligado às coisas do PSD.
Yamato tem sido visto por aí, com tanta gente, que nunca é demais dizer que na cidade, se alguém tem algo a tratar seriamente sobre política, deve antes ouvir os seus conselhos, baseado numa experiência que vem de muito…mas muito longe.

PRA SENTAR E CONVERSAR…

Como o encontro entre Lapas e Yamato aconteceu num restaurante, para quem quisesse ver, não dá para especular que estivessem fazendo “conchavinhos” secretos em nome disso ou daquilo. Falaram sobre política, certamente, pois é o que move a ambos, mas dentro daquele exercício em que todos os setores podem – e às vezes até devem – se encontrar e conversar.

SEM ‘TROCO’
Curiosamente, depois disso surgiu a notícia de que Lapas anunciou que seu partido – o PDT – não deverá lançar candidato a prefeito na eleição deste ano; isso mesmo depois de ele mesmo ter sido especulado como concorrente a tentar “dar o troco” no atual prefeito Rogério Lins (Pode), de quem perdeu a eleição em 2016.

SEM ATRAPALHAR

Na verdade, também movido por uma série de questões legais que poderiam atrapalhar sua candidatura, Lapas – mesmo sem admitir – já deu passinhos no sentido de, se não apoiar diretamente a candidatura à reeleição de Lins, pelo menos não lhe fazer oposição.
ESTÁ DENTRO
Foi assim, por exemplo, quando seu braço direito – e esquerdo também -, Waldyr Ribeiro, foi escolhido no ano passado para compor a equipe administrativa do prefeito, atualmente ocupando o importante cargo de secretário de Serviços e Obras.
Naquela época já se comentou muito: afinal, se o grupo de Lapas está representado na Prefeitura, deve ter havido algum acordo para isso, não?

TAMBÉM ALINHADO

Pois bem! Como registro, salienta-se que Yamato, do alto de sua sabedoria política, sabe que seu PSD deve estar alinhado com a administração e, assim tem sido feito, com a permanência do presidente da legenda na cidade, Lau Alencar, também no alto escalão da administração de Lins, como secretário de Transporte e Mobilidade Urbana.

ADULTOS E RESPONSÁVEIS

Ora, se o PSD já está alinhado com a administração e o PDT de Lapas já começa a anunciar que sequer fará oposição, não será tudo isso fruto dos aconselhamentos políticos de Yamato?
Ele certamente irá dizer que não! Que todos são adultos e responsáveis pelos seus atos e decisões.
Mas…enquanto isso, quem vai ganhando pontos é o prefeito Rogério Lins, que arregimenta forças cada vez mais expressivas visando à reeleição.