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Você sabe quem será o candidato a prefeito em Osasco, em 2024, apoiado por Rogério Lins?

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FUNIL TEMÁTICO

A apimentada atividade política exercida atualmente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e suas investidas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), contra a urna eletrônica, contra a vacina, contra a pandemia, contra a China, contra a Globo, contra a Folha de São Paulo, contra Lula; enfim, contra tudo e contra todos, remete o brasileiro e as classes mais politizadas para um único funil temático que é a eleição para a presidência da República em 2022.

A ‘BRINCADEIRA’ DA DEMOCRACIA

Com tanta “efervescência” oriunda do poder central de Brasília, fica difícil para a grande maioria pensar em outros temas, como por exemplo as eleições municipais previstas para acontecer só lá em 2024.
Aliás, até existem aqueles que acham que nem a eleição do próximo ano deveria ocorrer, e que a “mão pesada” do poder absoluto (pra não chamar de outra coisa) deveria acabar com toda essa “brincadeira” de democracia e manter o “mito” no poder por…sabe-se lá quanto tempo.
É…tem gente pensando nisso…o que dirá de uma eleição para prefeitos e vereadores em 2024?

TUDO MUITO CLARO

Mas, como isso é lá outra grande estória, voltemos ao nosso cenário regional porque, mesmo ainda aparentemente faltando tanto tempo, também tem gente pensando – e muito – no processo sucessório. Alguns, inclusive, já estão tomando decisões que, se não confirmadas oficialmente, estão muito claras a quem quiser ver.

TODOS JÁ SABEM

É o caso, por exemplo, da sucessão em Barueri: o atual prefeito Rubens Furlan (PSDB) – todos sabem – já foi reeleito em 2020 e não poderá tentar o mesmo feito em 2024. Por isso, tem de preparar alguém e, como a lei não permite o apoio a familiares como sua filha e deputada federal Bruna Furlan (PSDB), por exemplo, a escolha – para o mundo inteiro – já está feita em favor de seu vice-prefeito e secretário de Obras, Beto Piteri.

DECOLANDO

Alguém tem dúvida disso? A certeza da escolha de Beto Piteri e tão grande, mas tão grande, que será surpresa se Furlan anunciar outra coisa. Ao contrário disso, ele vem permitindo cada vez mais espaço nas ruas ao seu aliado que a campanha, daqui a pouco, decolará mesmo se Furlan não mais quiser.

MUITO CEDO

E esse, para alguns, é o problema atual de Furlan: mesmo no meio político mais próximo a ele – entre aqueles que quase não têm coragem de lhe dizer isso pela frente – a crítica é que o prefeito tomou a decisão e está agindo muito cedo; afinal, ele está apenas no oitavo mês de seu novo mandato, o sexto à frente da Prefeitura de Barueri.

‘ESTRANGEIRO’

Outra preocupação das hostes furlanistas é que, mesmo que Beto Piteri já esteja há muitos anos ao lado de Furlan (foi também vice-prefeito no último mandato) e também em contato franco com a população local, ele possa ainda ser tratado como um “estrangeiro”. Sim…porque, para quem não sabe ou não se lembra, a origem de Beto Piteri é a vizinha Jandira, onde ele foi prefeito por duas vezes (entre 1983 e 1988 e entre 1993 e 1996).
Para os mais fieis, no entanto, Furlan tem experiência de sobra e popularidade suficiente para continuar exercendo seu mandato e já preparar seu sucessor, sem que isso abale um milímetro sequer suas estruturas.

PERMANÊNCIA DURADOURA

Outra sucessão que desperta, no mínimo, muita curiosidade e que já começa a se desenrolar é a do osasquense Rogério Lins (Pode) que, assim como Furlan em Barueri, também não poderá tentar a reeleição em 2024.
Depois de um verdadeiro “banho” em seus oponentes na eleição de 2020, Lins referendou seu papel de principal liderança política da cidade, mas, assim como grande parte da classe, quer garantir a permanência duradoura de seu nome e influência nesse jogo todo.

NA LISTA

Mas…se ele é a maior liderança, quem então entrará no jogo para sucedê-lo, com o seu apoio?
Até há algumas semanas, alguns alimentavam fortemente essa expectativa: no campo administrativo, especulavam-se os nomes dos secretários de Habitação (Pedro Sotero) e de Governo (Sérgio Di Nizo). No campo político, aparecia em destaque o nome do vereador e atual presidente da Câmara Municipal, Ribamar da Silva (PSD).

NOME ADEQUADO

De repente, no final do mês de julho, dia 29, Rogério Lins completou uma pequena mudança em seu secretariado e, quietinho, quietinho, nomeou o empresário Gerson Pessoa, de 38 anos, para titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação.
Empresário, amigo antigo do prefeito, expert na área de tecnologia, parecia apenas o nome adequado para assumir um posto que vagava naquele momento.

AJEITANDO A CADEIRA

Parecia!
Já na semana seguinte o moço começou a aparecer em mensagens do Dia dos Pais; seu partido – o Podemos – começou a se ajeitar na cadeira; e até mesmo – e mais recentemente – o vereador Ribamar (fiel a Rogério Lins) já passou até a admitir um caminho novo para o ano que vem, que não atrapalhe a possível ação do prefeito e seu mais “novo pupilo” Gerson Pessoa.

PERFIL IDEAL

E por que tudo isso? Gerson Pessoa não é apenas amigo pessoal de Rogério Lins. Eles foram sócios daquela empresa de informática onde Lins atuava no bairro do Jardim D´Abril e que o levou a ingressar na carreira política como candidato a vereador.
Além de uma ligação pessoal muito forte, quase familiar, o perfil de inovação e tecnológico casa justamente com a identidade que Lins adotou para sua administração e, quiçá, para a sequência dela.
EXPERIÊNCIA PÚBLICA

Resta dúvida? Pelo menos neste momento, a mais de três anos da eleição municipal, Gerson Pessoa é o candidato à sucessão de Rogério Lins.
Para tanto – e mesmo que ninguém confirme – o “ensaio” já começou: primeiramente, permitindo que o moço ocupe um cargo na cúpula da administração, para lhe dar alguma cancha administrativa no setor público.

SAINDO DA FRENTE

Depois disso, em 2022, o projeto é o seguinte: lançá-lo candidato a deputado estadual, para também lhe dar a cancha política.
A maior confirmação dessa expectativa partiu do próprio presidente da Câmara, vereador Ribamar, que desde a semana passada vem ouvindo (e gostando de ouvir) o que seus colegas vereadores vêm lhe aconselhando: a candidatar-se em 2022 ao posto de deputado federal. Ou seja: deixar o campo de estadual livre para a escolha do líder prefeito.

ÁGUA A CORRER

Naturalmente, muita água ainda há de correr por debaixo da ponte antes que tudo isso se confirme e, principalmente, que dê certo aos seus protagonistas e estrategistas. Tudo, aliás, pode se transformar num grande balão de ensaio, justamente para observar o que a opinião pública tem a dizer, partindo inclusive da análise que é feita neste momento, por esta coluna.

RESSURREIÇÃO

Tudo pode acontecer…inclusive um capítulo chamado PT que, em Osasco tem sido considerado “morto” por muita gente.
Já imaginou se Lula vence a eleição presidencial de 2020? Ele pode ou não pode recuperar (ou ressuscitar) o PT para as eleições municipais de 2024?
Essa é uma análise para as próximas semanas…

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