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Barueri produz protetores faciais em impressão 3D

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 Parceria permite impressão 3D de protetores faciais aos agentes de saúde de Barueri

A Prefeitura de Barueri firmou parceria com empresas instaladas no município com o propósito de confeccionar protetores faciais a serem doados às unidades de saúde como mais uma forma de combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O processo tem a orientação do Centro de Inovação e Tecnologia de Barueri (CIT), que produz os protetores do modelo face shield em impressão em 3D.
A parceria foi firmada com três empresas: a Orange Maker doou a impressora 3D, além de prestar apoio técnico e científico, fornecer o projeto de confecção, imprimir protótipos e doar 50 protetores faciais. Já a My Robot School (unidade Alphaville) forneceu insumos para a fabricação de 100 unidades, e, por fim, a Assinco Informática produziu mais de 170 suportes e está confeccionando mais peças que farão parte do montante a ser doado.
Os insumos utilizados na fabricação dos protetores são o filamento PLA, utilizado na impressora 3D para produção do suporte do protetor; os elásticos de 15 ou 20 mm para ajuste e fixação; e as chapas de Pet-g/Acetato ou PVC, fundamentais na proteção do rosto de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.
A primeira unidade a receber 15 protetores faciais foi o Pronto-Socorro Arnaldo de Figueiredo Freitas, do Parque dos Camargos, no dia 15 de abril. Posteriormente, foram entregues 90 unidades para a Secretaria de Saúde do município e 25 unidades para a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD). Segundo o gestor do CIT, Jonatas Randal, a união entre as iniciativas pública e privada é fundamental. “A equipe do CIT está comprometida em colaborar através da utilização da tecnologia para a produção deste equipamento de proteção individual tão importante para que as equipes de saúde atendam com segurança os pacientes atingidos pela Covid-19”, comentou.
De acordo com a coordenadora de comunicação e projetos de inovação do CIT, Erika Alves de Araújo, as produções de equipamentos continuam ocorrendo e a participação de novas empresas no projeto é bem-vinda. “Certamente estamos vivendo um momento de transição, pois a história nos mostra que, no enfrentamento de um problema, a humanidade busca novas formas de superá-lo. Sairemos desta situação em um novo patamar de conhecimento”, destacou.
O departamento não informou, no entanto, qual o número que se pretende atingir com a fabricação dos protetores ou mesmo o cronograma de entrega às demais unidades de saúde de cidade.

Os protetores já estão sendo distribuídos às unidades de saúde