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‘Medidas mais restritivas’ ou lockdown no Estado

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Em vídeo, Lins fala sobre “prejuízos a muitas vidas”

Prefeito e governador cobram ação conjunta com população para não precisar adotar

Como vem fazendo constantemente, principalmente motivado pela necessidade de rápidas decisões em relação ao combate à pandemia do coronavírus (Covid-19), o prefeito de Osasco, Rogério Lins (Pode), publicou mais uma mensagem de vídeo nas redes sociais no início desta semana. A motivação, desta vez, era para esclarecer aos moradores que o município não iria adotar a mesma iniciativa da Capital, decretando o “megaferiado” nas quarta e quinta-feiras, dias 20 e 21, por conta da antecipação de outros feriados, como o Corpus Christi ou o Dia de Santo Antônio (ver matéria nesta edição).
Mesmo assim, ao afirmar que em relação à segunda-feira, 25, terá de acompanhar todos os demais municípios com a determinação do feriado estadual (antecipação de 9 de julho), o prefeito de Osasco aproveitou para aconselhar a população: “Este não é um feriado festivo, ou seja, ele foi antecipado para que você possa ficar junto com a sua família e em isolamento social”.
Mas, ao se referir às ações que sua administração vem adotando ou ainda adotará para combater a proliferação da doença, Rogério Lins foi mais contundente: “A Prefeitura ampliará as ações de fiscalização nos bairros e as ações irresponsáveis de aglomeração, de hoje, trarão prejuízos a muitas vidas, no futuro”.
Por fim, o prefeito ameaçou medidas mais drásticas para atingir os objetivos da campanha contra a pandemia: “Caso a cidade de Osasco não atinja os percentuais recomendados de isolamento social, a Prefeitura adotará medidas mais restritivas. É muito importante que o poder público e a nossa população andem em conjunto e com responsabilidade [à preservação] às vidas de todas as famílias”, disse.
Osasco tem, atualmente, o maior número de casos de Covid-19 em toda a região e é a segunda cidade com maiores números em todo o Estado de São Paulo, atrás somente da Capital.
A declaração de Rogério Lins foi motivada pelo crescente número de casos, porém ele não especificou quais poderiam ser as “medidas mais restritivas” que mencionou.
Na manhã de quarta-feira, 20, também o governador João Doria (PSDB) se referiu aos feriados da Capital e do Estado cobrando atuação por parte da população: “Se não tivermos solidariedade e os índices crescerem ainda mais, seremos obrigados a adotar o lockdown no Estado”, disse.