A temporada de 2020 da Fórmula 1 ainda não começou devido à pandemia do coronavírus (Covid-19), mas os bastidores da principal categoria do automobilismo mundial vive dias agitados com a abertura das conversas entre chefes de escuderias e pilotos já visando à montagem das equipes para 2021.
A “dança das cadeiras” começou a esquentar com o anúncio da transferência, na semana passada, do espanhol Carlos Sainz Junior, que migrará da McLaren para a Ferrari, onde substituirá o alemão Sebastian Vettel; na sequência, o austríaco Daniel Ricciardo aceitou ir para o lugar vago por Sainz, para o que deixará, portanto, a McLaren. Como consequência destas primeiras mudanças, a não renovação de contrato com o time de Maranello fez, naturalmente, aumentarem as especulações sobre o futuro de Vettel. Nesse sentido, entre o que se comenta, há inclusive quem aposte que ele poderá até assinar com a Mercedes, considerando-se que o finlandês Valteri Bottas não deverá manter seus vínculos com a fábrica alemã no ano que vem.
Caso essa hipótese se confirme, a Mercedes teria nas pistas nada mais, nada menos, que o atual hexacampeão (o inglês Lewis Hamilton) e o já tetra Vettel, tornando-a ainda mais forte. Vice-campeão em 2019, Bottas tem se manifestado por meio do seu empresário, Didier Cotone, e afirma que preferirá tentar seguir fazendo parceria com Hamilton, mas paralelamente, mantém aberto o canal com Christian Horner, chefe da Red Bull.
Bottas também vê aumentar para o seu lugar na Mercedes a sombra do britânico George Russell, vinculado à montadora germânica e atualmente empregado pela Williams. Russell é uma das opções que a Mercedes tentaria se Vettel não chegar, posto que alemão também é paquerado pela Renault, outro possível destino para Bottas.
A movimentação para formação das equipes em 2021 também já avança em outras escuderias e outra das novidades divulgadas é que o mexicano Sergio Pérez estendeu seu atual contrato com a Racing Point (futura Aston Martin) até 2022. O holandês Max Verstappen e o monegasco Charles Leclerc prefiram renovar com os atuais chefes e ficarão na Red Bull e na Ferrari, de acordo com as novas cláusulas, até 2023 e 2024, respectivamente.