O Brasil saiu do páreo e já comunicou oficialmente aos promotores e demais concorrentes: desistiu da candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de futebol em 2023. De acordo com nota oficial assinada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na segunda-feira da semana passada, 8, a decisão foi tomada por que a entidade não teria recebido do governo federal todas as garantias e documentos de terceiros exigidas pela FIFA para a realização da competição. O país que acolherá os jogos será divulgado em 25 de junho. Ainda restam na disputa a dobradinha Austrália/Nova Zelândia, o Japão e a Colômbia, vizinho sul-americano que passou a ter apoio dos dirigentes brasileiros.
Ainda de acordo com a CBF, o governo federal teria elaborado carta de apoio institucional na qual garantira à FIFA a plena aptidão do país, do ponto de vista estrutural, para sediar os jogos. No entanto, ressalvou que “o cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19”, tornam não recomendável a assinatura das garantias solicitadas pela entidade máxima do futebol internacional.
A CBF indicara para a Copa do Mundo de 2023 os estádios Mineirão (Belo Horizonte/MG), Mané Garrincha (Brasília/DF), Arena da Amazônia (Manaus/AM), Gigante da Beira-Rio (Porto Alegre/RS), Arena de Pernambuco (Recife/PE), Fonte Nova (Salvador/BA), Arena Corinthians (São Paulo/SP) e Maracanã (Rio de Janeiro/RJ).