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Novos candidatos a mandatos coletivos se apresentam ao eleitorado da região

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Diógenes (à esq.) e Peterson dividem ideia do mandato coletivo em Osasco

O jornal Página Zero divulgou há cerca de duas semanas, em sua edição de 28/9 (Ed. nº 1464), a iniciativa de uma candidata ao cargo de vereadora na eleição municipal deste ano que pretende adotar a prática do chamado mandato coletivo. Apesar de ser aplicada a outras instâncias do Poder Legislativo em todo o país, a ideia surge como iniciativa apresentada pela postulante a uma cadeira na Câmara Municipal de Osasco, Juliana Curvelo (PSol), pertencente ao movimento AtivOZ, e que tem como companheiros Angela Bigardi, Higor Andrade, Deise Daiane e Vitor Luccas.
No Brasil, o conceito de um mandato coletivo, também chamado de mandato compartilhado, surgiu há poucos anos e se resume pela ideia de que alguém que, depois de eleito, comprometa-se em dividir seu gabinete e mandato com uma rede de pessoas voluntárias, compartilhando sua gestão e votando de acordo com as deliberações da equipe.
Após aquela publicação, outros candidatos na região também se apresentaram com os mesmos objetivos. É o caso, por exemplo, de Peterson Moura, também candidato a vereador em Osasco. Profissional da área de segurança, Peterson mora na Vila Isabel, pertencente ao Pros e pretende dividir o mandato com o advogado Diógenes Barbosa.
Em outras cidades da região, a luta pelas questões femininas e em prol da causa LGBTQIA+ também difunde outras iniciativas similares, neste caso com candidaturas ligadas ao PSol.
Em Barueri, um grupo de seis mulheres negras e uma branca tentam a eleição. São elas: Roselaine Soares, Jamile Damasio, Sabrina Nabuco, Leila Firmino, Karina Lima, Romilda Leitão e Anne Senir.
Já em Carapicuíba, o coletivo é formado por três pessoas, sendo uma mulher e dois homens: Denise Alves da Silva Sanches, Professor Matheus Portela e Diogo Farias.
Em Itapevi, também um grupo de três pessoas seguirá tal caminho: Pâmela Gomes, Akil Silvério e Fábio Dias.
O PSol ainda tenta emplacar outros mandatos coletivos também nas cidades de Cotia e São Paulo.