No início deste mês de novembro (dia 5), o governador João Doria (PSDB) e o secretário de Educação, Rossieli Soares, divulgaram que 400 escolas em todo o Estado de São Paulo serão incluídas no Programa de Ensino Integral (PEI), sendo 40 delas na Região Metropolitana. Segundo o governo paulista, o total de unidades que funcionam nesta modalidade subiu de 364, em 2018, para 1.064 a partir de 2021, representando um aumento de quase 300%.
“São 400 novas escolas que vão começar a funcionar a partir de fevereiro de 2021 em tempo integral. Com este aumento de 300% no número de escolas, o ensino em tempo integral vai chegar a mais de 500 mil alunos. É o maior número de alunos em ensino integral em um estado no Brasil. E vamos seguir dentro do objetivo de ter mais escolas e mais alunos em tempo integral no Estado de São Paulo”, disse Doria.
As novas escolas manifestaram interesse em aderir ao programa e obedecem aos critérios estabelecidos pela Secretaria da Educação, como ter mais de 12 salas de aulas e atender a uma comunidade com maior vulnerabilidade socioeconômica.
“A política de ensino em tempo integral é prioridade para o nosso governo. A nossa meta de mil escolas para 2023 já foi alcançada com a adesão destas 400 novas unidades”, destacou Rossieli Soares.
As novas 400 PEIs já estarão em funcionamento no próximo ano letivo de 2021. Elas vão ofertar 254 mil novas vagas para alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. No total, as 1.064 escolas do programa terão 542 mil vagas em todo o Estado de São Paulo, o que corresponde a 15% da rede.
NA REGIÃO
Das 40 PEIs a serem implantadas na Região Metropolitana, 13 delas pertencem à região Oeste, sendo que a cidade mais contemplada será Carapicuíba, com 6 unidades. Depois, pela ordem, surgem Osasco, com 5; e Jandira e Itapevi com 1 cada (ver quadro com os nomes das escolas). Outras cidades da Região Metropolitana estão listadas pelo governo, como: Caieiras, Cajamar, Cotia, Embu, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra e Taboão da Serra.
Pelo novo programa, os estudantes passarão a ter uma matriz curricular diferenciada que inclui projeto de vida, orientação de estudos e práticas experimentais. Há ainda clubes juvenis de acordo com temas de interesse como dança, xadrez e debates.
Os alunos contarão com o apoio do professor tutor para fortalecer sua excelência acadêmica e na orientação do projeto de vida. Também frequentarão disciplinas eletivas escolhidas de acordo com seus objetivos.
A carga horária será de até nove horas e meia – na rede regular, a jornada é de cinco horas e quinze minutos.
O investimento na modalidade ainda é uma das metas dos Planos Nacional e Estadual de Educação, que determinam que 50% das escolas devem oferecer o ensino integral até 2024 e 2026, respectivamente.