Novo viaduto de acesso ao Conjunto Miguel Costa integra novo sistema viário de 700 metros em Quitaúna
A Prefeitura de Osasco concluiu no feriado de terça-feira, dia 12/10, a instalação de vigas de sustentação das lajes do viaduto que está sendo construído na avenida dos Autonomistas e que dará acesso ao Conjunto Residencial Miguel Costa, em Quitaúna.
Foram instaladas 15 vigas medindo entre 16 e 36 metros e que pesam entre 30 e 65 toneladas cada. Na operação foram usados quatro guindastes, com capacidade individual para até 750 toneladas.
As atividades haviam sido iniciadas dois dias antes, causando interdição total da avenida. A circulação de trens da linha 8 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também foi interrompida entre as estações Comandante Sampaio e Carapicuíba em dois momentos distintos. O transporte de passageiros nos horários de funcionamento das estações foi feito por ônibus do sistema Paese e vans do projeto Servindo (para passageiros com mobilidade reduzida).
Durante as interdições na Autonomistas, o trânsito foi desviado, com orientação aos motoristas por agentes do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) e distribuição de folhetos com informações sobre as rotas alternativas. Também foram instaladas faixas de sinalização em todo o trajeto.
ACESSO AOS
MORADORES
Depois de pronto, o viaduto deve beneficiar diretamente mais de 4.500 pessoas, que passarão a ter acesso direto a suas moradias no Conjunto Miguel Costa, construído pela Prefeitura. Ele integra um sistema viário de aproximadamente 700 metros, com duas pistas, rotatória, alça de acesso à área militar, guias, sarjetas e cabeceiras, além de uma área de esportes e lazer no canteiro central e iluminação. O projeto também envolve plantio de árvores para compensação ambiental.
Com a obra, o quartel do Exército também passará a contar com um acesso mais regular e a CPTM poderá fechar a passagem em nível, eliminando riscos de acidentes.
A estimativa é de que 1.150 veículos leves transitem no local diariamente, além de linha urbana de ônibus. A estrutura está dimensionada para suporte de veículos pesados de até 60 toneladas.
A construção de todo o complexo, depois de muitas discussões, acabou virando um acordo na Justiça, entre a Prefeitura, o Exército e a CPTM, esses dois últimos que, reclamando do acesso de moradores e veículos por suas áreas de atuação, chegaram a impedir o acesso em determinados momentos. Em junho de 2019, uma liminar judicial concedia à Prefeitura a utilização dos espaços para acessos dos moradores, e ao mesmo tempo previa que o viaduto devesse ficar pronto em aproximadamente 18 meses, ou seja até o final de 2020.
Com o advento da pandemia de Covid-19, não se sabe se outros prazos foram renegociados com as partes envolvidas.
