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Governo de SP anuncia retomada obrigatória às aulas presenciais a partir da próxima semana

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Informações foram transmitidas pelo governador Doria (centro) nesta semana - Foto: Governo do Estado de São Paulo

Retomada obrigatória às aulas presenciais terá revezamento nas classes até o final de outubro

Em entrevista concedida na quarta-feira, 13, no Palácio dos Bandeirantes, na Capital, o governador João Doria (PSDB) anunciou a retomada obrigatória dos estudantes às aulas presenciais para as redes estadual, municipais e privada a partir de segunda-feira, dia 18 de outubro. Todos os protocolos sanitários serão mantidos até o final do mês, assim como o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com sua capacidade física.
“Tenho certeza que, como eu, pai de três adolescentes, todos aqueles que são mães e pais estão felizes com a possibilidade de seus filhos retomarem as aulas. Para garantir a segurança do retorno às aulas presenciais, todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de um metro entre os alunos, uso obrigatório de máscara e álcool em gel, serão mantidos até o final de outubro”, afirmou Doria.
A partir de 3 de novembro, novas mudanças passarão a ser implementadas, como a não obrigatoriedade do distanciamento de um metro e, por consequência, a descontinuidade do revezamento entre os alunos nas aulas presenciais. A medida vai ampliar o acesso e a frequência dos estudantes da educação básica à unidade escolar para 100% dos estudantes presentes simultaneamente.
O governo estadual avalia que a imunização de 97% dos profissionais da educação, com esquema vacinal completo, garante maior segurança para a retomada por completo das aulas. Além disso, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já teriam tomado a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
“A educação precisa ser prioridade da sociedade. Fizemos todos os investimentos necessários para o cumprimento dos protocolos e essa volta tem total respaldo do Comitê Científico do Estado”, destacou o secretário da Educação, Rossieli Soares.

LINHA DO TEMPO

Há pouco mais de um ano, em 8 de setembro de 2020, as escolas foram abertas para atividades presenciais e no dia 3 de novembro foram autorizadas aulas regulares para Ensino Médio (EM) e Educação para Jovens e Adultos (EJA).
Em janeiro de 2021 a recuperação aconteceu de forma presencial e facultativa e em 8 de fevereiro ocorreu a abertura das escolas para o ano letivo de 2021.
Em março, durante a fase emergencial do Plano São Paulo, as escolas abriram só para os estudantes mais vulneráveis, de acordo com o CadÚnico. No mês seguinte, em 14 de abril, já na fase vermelha do Plano São Paulo, a presença permitida era de até 35% dos alunos. Em julho também houve recuperação presencial.
No último dia 2 de agosto foi dado início ao segundo semestre letivo presencial e, agora, o governo anuncia o retorno total dos estudantes, com presença obrigatória em sala de aula, que antecede o último avanço na escalada para a retomada das atividades presenciais na educação – o retorno, sem revezamento, de todos os estudantes.

EXCEÇÃO À OBRIGATORIEDADE

Apesar do anúncio da obrigatoriedade, poderão permanecer em atividade remota os seguintes grupos: – Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra a Covid-19; – Jovens gestantes e puérperas; – Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para Covida-19 para as quais não há vacina contra a doença aprovada no país; – Jovens com mais de 12 anos com comorbidades e que não tenham completado o ciclo vacinal contra Covid-19; – Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à Covid-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.