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Linhas 8 e 9 da CPTM passam para a iniciativa privada no final de janeiro

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A estação de Osasco está na lista daquelas que devem ser ampliadas

Concedidas à iniciativa privada em abril de 2021, as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) passarão a ser geridas completamente pela ViaMobilidade a partir do próximo dia 27 de janeiro. Vencedora do leilão, a concessionária é constituída pelo Grupo CCR e pela Ruas Investimento e Participações S/A, e ofereceu no leilão uma oferta de R$ 980 milhões pela outorga fixa, o que representou ágio de 202% sobre o valor mínimo.
O trabalho em conjunto entre CPTM e ViaMobilidade começou logo após a assinatura do contrato, ainda no primeiro semestre de 2021. Treinamentos, repasses e reuniões foram feitos ao longo do segundo semestre e a transferência das funções da CPTM para a concessionária começou a ganhar corpo no último bimestre do ano. Em novembro, agentes de segurança das duas empresas começaram a operar em conjunto nas estações, assim como condutores de trens da ViaMobilidade começaram a ingressar nas L8 e 9, com a supervisão da CPTM. Desde a última semana de dezembro, dia 27, a operação dos trens está sob controle da ViaMobilidade. Até o dia 27 de janeiro todas as demais funções passarão para a responsabilidade da nova concessionária.

INVESTIMENTOS

Juntas, as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos transportam mais de um milhão de pessoas diariamente, de acordo com a demanda anterior à pandemia. Pelo contrato, a empresa terá que investir R$ 3,3 bilhões distribuídos nos primeiros anos da concessão, contemplando reforma de 30 estações, ampliação de seis estações (Pinheiros, Antônio João, General Miguel Costa, Osasco, Jardim Silveira e Imperatriz Leopoldina) e a construção de uma nova estação.
Também está previsto no contrato de concessão a modernização e implantação de novos sistemas de telecomunicação, repotencialização do sistema de energia e adequações nos sistemas de via permanente. Além disso, faz parte da lista das obrigações a aquisição de 34 trens novos, a renovação do pátio de Presidente Altino e investimentos para transferir as atividades de manutenção da CPTM para um novo pátio. Para operar as duas linhas, a concessionária vai precisar implementar um Centro de Controle Operacional (CCO) próprio, uma vez que as duas linhas hoje são controladas pelo CCO da CPTM no bairro do Brás, na Capital paulista.