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Show pirotécnico encerra festejos em homenagem a São João Batista

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Um dos santos mais populares e festejados em todo o Brasil também tem dia especial na região Oeste da Grande São Paulo, já que nesta sexta-feira, 24 de junho, comemora-se o Dia de São João Batista, padroeiro de Barueri.
Tradição na cidade, a principal atração para a celebração será o show pirotécnico promovido pela Prefeitura, em festejos organizados pela Secretaria de Cultura e Turismo e realizados a partir das 19h30 na praça dos Estudantes, na avenida Guilherme Guglielmo. A queima de fogos acontecerá por volta das 21 horas.
No local das atividades o público poderá contar com uma praça de alimentação formada por comerciantes que participam da Feira de Arte e Artesanato (Feirarte), entre outros munícipes.

ATIVIDADES RELIGIOSAS

Antes do dia propriamente dito, na quinta-feira, 23, foi realizada na Paróquia São João Batista a missa do 9º dia da novena a São João, seguida de levantamento do mastro, bênção do bolo e da fogueira. Depois, na madrugada, os fiéis seguiram em procissão até a praça Wagih Sales Nemer, que abriga uma estátua de São João Batista e onde são prestadas as homenagens, incluindo a tradicional lavagem do santo.
Este ano, por preocupação com a Covid-19, a Paróquia não realizou a festa em homenagem a São João, mas está disponibilizando o kit quermesse contendo comidas típicas. A venda está sendo feita através do site https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdgn1dDkzgmjut83vanJQaa6qpEd-gJ-FC1yXuvXqGIH_Qy-w/viewform.
Nesta sexta-feira, 24, às 17 horas, acontecerá a missa da Natividade de São João, seguida de procissão pelo Centro da cidade.

SANTA TRADIÇÃO

De acordo com a história oficial de Barueri, uma capela em devoção a São João Batista foi erguida no Centro do então povoado que começava a se formar, ainda no século XIX. Em 1895 os moradores já promoviam procissões e rituais dedicados ao santo que era primo de Jesus, e que o batizou. Um
desses rituais era banhar a imagem do santo, mantida ainda hoje entre as tradições municipais e repetida a cada 24 de junho.
Após Barueri ser formalizada como município, em 1949, os primeiros governantes oficializaram São João Batista como padroeiro do então Distrito sede. Há mais de um século, desde 1898, a Igreja São João Batista, localizada no Centro da cidade, preserva a imagem original do padroeiro, restaurada há alguns anos. Este ano, portanto, completa 124 anos que a imagem chegou a
Barueri, vinda da França.
De acordo com a legislação (Decreto nº 9.467/2021), o dia 24 de junho é feriado na cidade.

O BATIZADO DE JESUS

São João Batista nasceu em Aim Karim, cidade de Israel próxima a Jerusalém. Seu pai era um sacerdote chamado Zacarias e sua mãe foi Santa Isabel, prima de Maria, Mãe de Jesus. São João Batista foi consagrado a Deus desde o ventre materno.
Em sua missão de adulto, ele pregou a conversão e o arrependimento dos pecados manifestos, pelo batismo. João batizava o povo. Daí o nome João Batista, ou seja, João, aquele que batiza.
Vivendo uma vida extremamente difícil e com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado por Deus. Ele sempre anunciava a vinda do Messias.
Por causa de seu carisma, algumas vezes o povo pensava que São João Batista seria o Messias. Mas ele sempre dizia: “Eu não sou o Cristo, eu não sou digno de desatar nem a correia de suas sandálias” (Jo. 1-27). Em outra passagem, afirmou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo.1-29). Quando o próprio Jesus, o verdadeiro Salvador, foi ao encontro de João Batista para ser batizado, São João disse: “Eu é que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim?” (Mt3-14). Após o batismo, Jesus começou sua vida pública.
Em suas pregações, São João não poupava o rei local, Herodes Antipas, denunciando-o por uma vida adúltera e desregada. O evangelista São Marcos narra que, vislumbrado por sua própria sobrinha, Salomé, o rei prometeu cumprir o que ela desejasse e, a pedido dela, apresentou a cabeça de João numa bandeja.
São João Batista é o primeiro mártir da igreja e o último dos profetas.
É venerado também como santo, mártir, precursor do Messias e arauto da verdade, custe o que custar.

Devotos mantêm a tradição da lavagem da imagem do santo – Foto: Bob Cruz/Secult