O atual governador do Estado de São Paulo é Rodrigo Garcia, do PSDB; mas ele não foi eleito diretamente para o posto: na última eleição, em 2018, ele compôs como vice-governador a chapa do ex-prefeito da Capital e empresário João Doria, também do PSDB. Ao conquistar 51,75% dos votos válidos (10.990.350 votos) no 2º turno, a chapa Doria/Garcia venceu o candidato Marcio França, do PSB, que conquistou 48,25% dos votos válidos (10.248.740).
Neste ano, no final de março, João Doria se desincompatibilizou renunciando ao cargo, pois pretendia lançar-se candidato à Presidência da República, o que acabou não vingando. Por isso, o vice-governador Rodrigo Garcia assumiu o posto em 1º de abril e é o legítimo governador do Estado, com mandato até 31 de dezembro de 2022. Como assumiu formalmente o posto, ele é candidato à reeleição no pleito de domingo, 2 de outubro, e, caso seja eleito, na verdade terá sido reeleito ao cargo e, por consequência, não poderá tentar nova reeleição em 2026.
Ao lado de Rodrigo Garcia, mas 9 candidatos tentam conquista a preferência do eleitorado paulista. São eles: Altino (PSTU), Antonio Jorge (DC), Carol Vigliar (UP), Edson Dorta (PCO), Elvis Cezar (PDT), Fernando Haddad (PT), Gabriel Colombo (PCB), Tarcísio (Republicanos) e Vinicius Poit (Novo).
A eleição para governador do Estado, por se tratar de cargo do Poder Executivo, prevê a realização de 2º turno, caso o primeiro colocado do pleito de 2 de outubro não conquista 50% mais um dos votos válidos. Neste caso, os dois primeiros colocados decidem a disputa no 2º turno a ser realizado em 30 de outubro.
De acordo com a Emenda Constitucional nº 111, de 28 de setembro de 2021, os governadores eleitos em todo o país neste ano de 2022 tomarão posse no dia 1º de janeiro de 2023; mas terão esse calendário alterado a partir da próxima eleição, em 2026. Dali por diante, o governador será empossado no dia 6 de janeiro do ano subsequente.