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Linhas metropolitanas de ônibus começam a usar lado esquerdo em pequeno trecho do ‘interminável’ Corredor Oeste

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O Terminal Luiz Bortolosso, no Km 21, fica no meio do trecho entre Carapicuíba e Osasco - Foto: Marco Infante/PZ

Desde o último sábado, dia 25 de fevereiro, 19 linhas intermunicipais gerenciadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) e operadas pelo Consórcio Anhanguera na região Oeste começaram a utilizar o novo trecho do chamado Corredor Itapevi-Osasco, que compreende a avenida Anhanguera e a via Marechal Rondon, em Barueri, e a avenida Deputado Emílio Carlos, em Carapicuíba.
Nesse trecho de aproximadamente 3,5 km de extensão, os ônibus passam a circular do lado esquerdo das vias. O embarque e desembarque de passageiros passa a ser realizado junto ao canteiro central nas paradas Arsenal de Guerra, Antônio João, Vitório Fornazaro, Santa Terezinha e Presidente Vargas.

NOVO VELHO

O agora chamado Corredor Itapevi-Osasco é conhecido pelos mais antigos pelo seu outro nome, o Corredor Oeste, com projeto iniciado ainda na gestão do ex-governador Mário Covas, no começo da década de 1990, portanto há quase 30 anos. O objetivo desse Corredor viário era dar maior fluidez ao tráfego de veículos na ligação entre as avenidas Corifeu de Azevedo Marques e Vital Brasil, nos bairros do Jaguaré e Butantã, na Capital paulista, passando por todos os municípios nas cercanias da linha férrea da então CPTM (atual ViaMobilidade), chegando até a Itapevi. Teve trechos ampliados e modernizados, como em Osasco e Barueri, em boa parte dada a persistência das administrações municipais (prefeituras) e, mais recentemente, concretizou sua ligação entre Jandira e Itapevi.
Em Carapicuíba o processo foi reverso: enquanto todas as vizinhas tentavam ampliar o leito carroçável, no Centro da cidade houve um afunilamento para que a via passasse (e passa atualmente) pelo terminal de ônibus.
Há cerca de três anos iniciou-se a implantação das faixas exclusivas para ônibus, no lado esquerdo da via, o que rapidamente também se abandonou.
Se o trecho todo do Corredor Oeste – ou Corredor Itapevi-Osasco – fosse totalmente concretizado, ele teria aproximadamente 22,5 quilômetros de extensão. Em termos de leito carroçável ele está completo; mas diante da falta de implantação do tráfego de ônibus nas faixas exclusivas, cria confusão e dificuldade para os motoristas que não sabem ao certo por onde trafegar.

ATÉ 2025

Em material distribuído à imprensa, a EMTU informa o trecho entre o Terminal de Carapicuíba (no Centro) até o Terminal Luiz Bortolosso (no Km 21), de apenas 2,2 km, deve ser entregue no final de 2023.
Já na parte de Osasco, que vai do Terminal Luiz Bortolosso (Km 21) até o Terminal Vila Yara, num total de 6,7 km, a EMTU informa que o contrato para adequação da via foi assinado em dezembro de 2022, com prazo total de 28 meses para finalização, ou seja, até início de 2025.