Justiça Eleitoral esclarece que são falsos os informes de que o voto servirá como prova de vida ao INSS
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta semana que, diferentemente do que vem circulando de diversas formas pelo país, as Eleições Municipais de outubro próximo – e , principalmente, o voto registrado pelo eleitor na urna eletrônica – não servirá como prova de vida ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em nota divulgada em seu site, o TSE esclarece: “O momento do voto é o exercício do direito de cada eleitora e de cada eleitor de escolher o seu representante. É isso e apenas isso. O voto é exercício da cidadania e, no dia da eleição em 2024, nada mais será apurado nem utilizado para qualquer cidadã ou cidadão de qualquer idade que não a escolha de seu representante no poder municipal”.
Não se sabe ao certo qual a motivação da circulação de tais informações inverídicas, mas presume-se sempre que, ao tentar vincular o exercício do voto a qualquer outra função, a intenção seja a de afastar o eleitor do processo eleitoral, como se tal exercício (do voto) estivesse sendo “manipulado” com outras intenções. “A eleição é organizada e executada pela Justiça Eleitoral e é mentira que exista um acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou com qualquer outro órgão para estender a presença da eleitora e do eleitor nas urnas para qualquer efeito que não seja o exercício do direito fundamental de votar”, reforça a nota do TSE.
O Tribunal ainda informou que “a mesma mentira circulou na internet antes das Eleições 2022”. A comunicação da Justiça Eleitoral é feita apenas pelos canais oficiais do Tribunal Superior Eleitoral e pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) e cartórios eleitorais, nos quais se incluem os sites oficiais.
A página do INSS na internet também se posicionou sobre a situação, sendo ainda mais direta: “É mais uma informação falsa, ou como chamam: fake news”.
De fato, o INSS procura constantemente promover a prova de vida daqueles que são beneficiários do sistema, notadamente os aposentados, mas, para isso, cruza diversas informações com outros órgãos governamentais e até o sistema financeiro (banco) por onde o cidadão recebe seus benefícios.
