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Reforma prevê novos leitos de ‘alto padrão’ na Maternidade Amador Aguiar

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Foto: Caio Henrique

Hospital e Maternidade de Osasco tem leitos reformados pela Prefeitura em obra com custos de R$ 14 milhões

Ao celebrar os 28 anos de funcionamento do Hospital e Maternidade Amador Aguiar na última semana, a Prefeitura de Osasco divulgou ao mesmo tempo uma espécie de “cronograma” das obras que promove no local, pelas quais pretende implantar novos leitos com conceito de “alto padrão” e “inspirados em unidades da rede privada, que visam oferecer mais conforto e qualidade no atendimento às mães e bebês”.
As obras foram iniciadas em abril deste ano e, segundo a Prefeitura, as novas acomodações “foram planejadas para garantir comodidade às mães, bebês e também aos acompanhantes. Com decoração acolhedora, ambiente bem arejado e iluminação bem distribuída nos quartos e no banheiro, cada quarto acomoda até duas pessoas e é equipado com camas ajustáveis, armários, banheiro com chuveiro e barras de apoio, poltronas reclináveis para amamentação ou descanso, mesinhas de apoio para refeições, botões de chamada de enfermagem, berços hospitalares ao lado dos leitos, equipamentos médicos para monitoramento materno e neonatal, além de televisão”, cita a administração municipal em material enviado à imprensa.
A primeira etapa da modernização está prevista para conclusão até o final de 2024, com a entrega dos 12 primeiros novos leitos e integra as comemorações de 28 anos do hospital, completados no último sábado, 21/9. A modernização completa, com 24 novos leitos, está programada para ser finalizada em maio de 2025. Durante o período de obras, o hospital continuará atendendo normalmente.
De acordo com a administração pública, a obra está sendo tocada em parceria com a Uninove e a empresa de engenharia MFB, com um investimento de mais de R$ 14 milhões, incluindo ainda melhorias como a troca de pisos, portas e janelas, manutenção das redes elétrica e hidráulica, renovação dos telhados, pintura interna e externa, reconstrução dos banheiros, instalação de ar-condicionado em todos os quartos e novos equipamentos médicos.
Na segunda-feira, dia 23/9, o prefeito Rogério Lins (Podemos) esteve no Hospital, onde visitou o quarto-modelo que servirá de padrão para os demais. “Este é mais um sonho se tornando realidade. Nossa maternidade está construindo os primeiros leitos novos, com infraestrutura moderna e conforto com muito carinho para as mamães e bebês. Esta é a nossa missão e eu tinha esse compromisso com a nossa população, fazer com que a nossa maternidade fosse tão boa quanto as particulares”, disse Lins, que esteve acompanhado dos secretários de Saúde, Fernando Machado e Suzete Franco (adjunta); do médico Jorge Luís P. Namem, diretor geral do hospital; dentre outros.

28 ANOS

O Hospital e Maternidade Amador Aguiar está localizado na avenida Getúlio Vargas, 1260, Jardim Piratininga, zona Norte de Osasco, e completou 28 anos de funcionamento no último sábado, 21 de setembro. A unidade comemorou a data com uma série de homenagens e eventos, incluindo um concerto sinfônico da banda regimental da CPA/M-8 da Polícia Militar e um culto ecumênico conduzido pelo pastor Cláudio e o padre Sebastião.
Consolidada como referência em partos e gestações de alto risco, desde sua inauguração, em 1996, a maternidade realizou 157.331 partos, segundo dados da Prefeitura de Osasco, com uma média histórica de aproximadamente 470 nascimentos por mês.
De acordo com a Secretaria de Saúde da cidade sua taxa de partos normais ultrapassa 60%, superando a média nacional de 57%. “A nossa meta agora é chegar ao que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS) e chegar aos 90% de partos normais. Nos hospitais privados do Brasil, a cesariana ainda predomina, com cerca de 80% dos partos realizados por esse método”, explicou o secretário de Saúde, Dr. Fernando Machado.
Outro destaque apontado pela Secretaria de Saúde é a taxa de mortalidade do Hospital e Maternidade Amador Aguiar, que se mantém em 9,79%, abaixo de dois dígitos e dentro do índice preconizado pelo Ministério da Saúde. Em comparação, a taxa nacional era de 13,8% em 2021.

Autoridades visitaram nesta semana o quarto-modelo, que servirá de padrão para os demais leitos – Foto: Caio Henrique