Nova Catedral de Santo Antônio, em Osasco, deve ter capacidade para receber até 4 mil fiéis
Quem passa atualmente ou tem passado nos últimos dias defronte a um dos mais representativos símbolos da cidade de Osasco, a Catedral de Santo Antônio, certamente tem se assustado caso não tenha recebido informações atualizadas nos últimos meses. O prédio da chamada Igreja Matriz foi simplesmente demolido em poucos dias, mas com uma explicação plausível aos menos avisados: o local está sendo preparado para receber uma nova igreja.
Criada em 1930, a então Paróquia Santo Antônio passou por diversas transformações. Tornou-se Matriz, foi nomeada Catedral de Santo Antônio e agora está novamente em fase de transformação para abrigar os fiéis de toda a Diocese de Osasco e região, que envolve as cidades de Alumínio, Araçariguama, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Ibiúna, Itapevi, Jandira, Mairinque, Osasco, São Roque, Vargem Grande Paulista e uma pequena área da cidade de São Paulo. Santo Antônio é o padroeiro oficial de Osasco, com celebrações realizadas anualmente no dia 13 de junho.
Para os fiéis e frequentadores, a notícia da reconstrução não é surpresa, já que o projeto é alimentado há vários anos e a primeira mudança física nesse sentido aconteceu em 29 de setembro deste ano, quando chegaram a ajudar a mudar toda a estrutura para um espaço ao lado da nave principal, onde agora são realizadas as missas. O novo templo, portanto, está projetado para ser construído no mesmo local do espaço antigo (em demolição), com previsão de capacidade para até 4 mil pessoas, incluindo salas para formações e cursos, cafeteria, lojas e estacionamento. Em um site da própria igreja, há a informação que essa capacidade será para 3.800 pessoas sentadas. Nas antigas instalações, a capacidade era de até 1.200 pessoas.
O pároco da Catedral e vigário geral da Diocese de Osasco, Monsenhor Claudemir José dos Santos, está à frente do projeto que é assinado pelo arquiteto Eduardo Faust, da Faust Arquitetura e Engenharia, que, em sua página do Facebook, se apresenta como já tendo efetuado “mais de 200 construções ligadas à arquitetura sacra em mais de 100 cidades em 14 estados no Brasil”.
Para o Monsenhor Claudemir José dos Santos, além de sua importância para a evangelização, o novo local também será um cartão postal para a região Oeste. “O desafio que temos pela frente é muito grande, e, uma vez que o projeto é de grande porte, convém somar forças para viabilizá-lo. Temos a convicção de que, se abraçarmos juntos essa causa, que é, de fato, de todos nós, logo a nossa Diocese terá a alegria de construir uma nova Igreja Catedral, com capacidade para acolher nossas concentrações Diocesanas”, comentou.
PREPARAÇÃO E FUNDAÇÃO
Pelo projeto, apenas o espaço onde se encontrava a nave principal será demolido e um novo edifício construído. O campanário (torre alta) que fica ao lado será mantido, mas deverá receber uma nova fachada que combine com o visual do projeto arquitetônico geral.
O jornal Página Zero enviou à assessoria de Comunicação da Catedral questionamentos sobre qual o valor a ser investido nas obras; o prazo para sua execução; ou mesmo se os recursos são provenientes apenas da doação de fiéis ou se há apoio do poder público para sequência da obra.
Em retorno, o setor informou que o primeiro estágio da obra deve ser finalizado em 12 meses (1 ano). Esse estágio se refere apenas à preparação e fundação do terreno, porém não se atribuiu um prazo final para toda a conclusão.
Sobre os custos, a informação é que, por se tratar de uma obra de grande porte, tais valores ainda não podem ser estimados.
O setor ainda informou que a Catedral tem divulgado junto aos fiéis “a importância da obra para que as pessoas possam ajudar e sejam propagadoras dessas informações. Se todos ajudarem, a Catedral poderá seguir todas as etapas de modo que o cronograma previsto seja realizado adequadamente”. Não divulgou, no entanto, se o aporte financeiro será todo custeado pelas doações dos fiéis ou se empresas privadas e o próprio poder público também estão empenhados no projeto.
Em material distribuído à imprensa na semana passada, quando se iniciou a demolição do prédio, a Catedral informava que continua aceitando doações espontâneas através da chave Pix [email protected]. Mais informações sobre as obras ou também sobre as doações podem ser conferidas pelo site www.doar.catedraldeosasco.com.br.

