O ex-ponta-direita Jair da Costa, revelado pela Portuguesa de Desportos, morreu em Osasco, no sábado, 26 de abril, aos 84 anos, por causas não reveladas. Natural de Santo André, o ex-atacante integrou como reserva de Garrincha o grupo do escrete canarinho masculino que faturou a Copa do Mundo de 1962 e em seguida se tornou um dos primeiros brasileiros a jogar na Europa. No Velho Continente, fez proeminente carreira em gramados italianos, em especial dentro das quatro linhas do estádio San Siro, da Internazionale de Milão: durante nove temporadas, entre 1962 e 1972, encantou o público e ajudou a faturar com a camisa 7 nerazzurra quatro títulos italianos, duas Copas dos Campeões da UEFA (atual Champions League), e duas Copas Intercontinentais, em um período conhecido como a era de ouro da “Grande Inter”, sob o comando de Helenio Herrera.
A Flecha Azul e Preta, como é até hoje conhecido e reverenciado entre os interistas, defendeu também a Roma, além do Santos (ao lado de Pelé, foi campeão paulista em 1973, edição do estadual na qual o título foi dividido com a Lusa) e do Windsor Star (Canadá). Já aposentado, Jair da Costa exerceu atividades comerciais em Osasco que incluíram a administração de uma escola de futebol da Internazionale no bairro Jardim Bela Vista e em 2020 se tornou embaixador da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A entidade emitiu nota de pesar lamentando a morte do craque e comunicou a obrigação da obediência de um minuto de silêncio em jogos das competições nacionais nas rodadas subsequentes ao óbito do craque.
