CBF encerra novela com italiano e contrata Ancelotti por R$ 5 milhões mensais
O sítio eletrônico esportivo Bolavip Brasil divulgou nesta semana uma pesquisa que revelou os salários dos mais recentes treinadores da seleção brasileira masculina de futebol desde 2010 e o quanto deverá ganhar para desempenhar a função o italiano Carlo Ancelotti.
Anunciado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na segunda-feira, 12 de maio, Ancelotti está em fase de desligamento do Real Madrid, mas já será o novo comandante do escrete canarinho no próximo jogo pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026. O posto estava vago desde a demissão de Dorival Júnior, em março, quando o atual timoneiro do Corinthians embolsava vencimentos mensais de R$ 2 milhões, de acordo com a Bolavip. Ancelotti, ainda conforme o portal, abraçará a missão de faturar o hexa por R$ 5 milhões ao mês, além de polpudos bônus conforme prevê o contrato que expirará apenas ao final da competição que Canadá, Estados Unidos da América e México sediarão.
Antes da batida do martelo, CBF e Ancelotti protagonizaram uma novela marcada por dois ruidosos capítulos nos quais ele recusara os insistentes convites da cúpula da entidade. Agora, o desejado final feliz – a conquista da ansiada sexta estrela, em 19 julho de 2026 -, começará a ser tentado com o time amargando a pior crise técnica desde que Luís Felipe Scolari levou o Brasil ao alto do pódio em 2002, no Japão, declínio agravado pelos 4×1 que a equipe escalada por Dorival Júnior amargou em março em Buenos Aires, pela 14ª rodada das eliminatórias continentais. Ainda ruminando a acachapante derrota para os argentinos, a seleção nacional, que ocupa o 4º lugar das eliminatórias, com 21 pontos, voltará a campo em data de junho ainda não marcada contra o Equador (2º, com 23). Ancelotti deverá estar à beira do campo em Quito e, em seguida, estreará “em casa” diante do Paraguai, na Arena Itaquera.
OS SALÁRIOS
O levantamento da Bolavip remonta à era de Mano Menezes à frente da seleção brasileira (de 2010 a 2012), com contracheque em valores corrigidos de R$ 1,2 milhão. O sucessor Scolari (2012 a 2014) e, posteriormente, Dunga (2014 a 2016), assinaram por R$ 1,8 milhão. O pagamento para Tite, que comandou o selecionado nas copas de 2018 e 2022, caiu para R$ 1,6 milhão e à metade dessa cifra, R$ 800 mil, quando a batuta esteve na mão de Fernando Diniz (interino em 2023), antecessor de Dorival Júnior, com salário mensal de R$ 2 milhões.
