O Chelsea (Inglaterra) derrotou por 3×0 o Paris Saint Germain (França) na final da Copa do Mundo de Clubes que a Fifa promoveu nos Estados Unidos da América (EUA) e desde o domingo, 13 de julho, passou a ser bicampeão mundial da modalidade, o primeiro no novo formato adotado e que deverá ser realizado a cada quatro anos. A decisão disputada no MetLife Stadium, em New Jersey, encerrou o torneio que de forma inédita começou em 14 de junho com 32 clubes dos cinco continentes divididos em 8 grupos de quatro cada, entre os quais os brasileiros Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras. Como o regulamento não previa partida pelo 3º lugar, aplicados os números das campanhas de cada um em todas as fases nas quais avançou e respeitados os critérios de desempate, o Real Madrid (Espanha) e o Fluminense, respectivamente, terminaram naqueles postos, com 13 e 11 pontos. Verdão, Fla e Glorioso, nesta ordem, foram 8º, 11º e 14º (ver quadro).
A exitosa jornada do Chelsea registrou, até o beijo na taça, apenas uma derrota, amargada na fase de classificação diante do Flamengo, quando integravam o grupo D; seus jogadores Cole Palmer e Sánchez ainda ganharam a Bola de Ouro e a Luva de Ouro entregues a destaques da Copa do Mundo. Já o PSG desembarcou nos gramados norte-americanos badalado, liderando as bolsas de apostas logo após faturar a Liga dos Campeões Europeus. Antes de enfrentar os leões londrinos, o time francês sofrera apenas um gol — justamente o do revés ante o Fogão, pelo grupo B. Como consolo, o atacante parisiense Desiré Doué levou o troféu de revelação jovem. Quatro jogadores dividiram a artilharia, todos autores de 4 gols. Os organizadores, entretanto, resolveram conceder a láurea de goleador a Gonzalo Garcia (Real Madrid), em detrimento de Di Maria (Benfica), Marcos Leonardo (Al Hilal) e Serhou Guirassy (Borussia Dortmund).
