A cidade de Santana de Parnaíba celebra neste sábado, 26 de julho, o dia de sua padroeira Santa Ana (Sant’Ana), reconhecida como a avó de Jesus Cristo. Os festejos deste ano, promovidos em parceria entre a Prefeitura local e a Paróquia Santa Ana, recebem o tema “Santa Ana, testemunha da esperança que atravessa os séculos” e o lema “Recorda-te de todo o caminho por onde o Senhor, teu Deus, te conduziu”.
No âmbito religioso, esta sexta-feira, 25, marca o fim da novena já cumprida pela Paróquia, assim como também é celebrado o Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, com carreata e bênção dos veículos. A igreja também promove sua tradicional quermesse durante todo o final de semana.
Já por parte da Prefeitura, a principal atração está agendada para o sábado, 26/7, dia oficial da celebração, com show musical com a dupla Patrycia & Manuella, a partir das 20 horas, seguida da tradicional queima de fogos, por volta das 22 horas (ver quadro com programação completa).
Todas as atrações e celebrações prosseguem até o domingo, 28/7, e acontecem na Igreja Matriz e no Centro Histórico de Santana de Parnaíba.
O dia 26 de julho é considerado feriado municipal em Santana de Parnaíba, de acordo com a Lei nº 782, de 28/6/1967.
Programação completa dos festejos de Sant’Ana
25/07 – Sexta-feira (Dia de São Cristóvão)
17h00: Início das barracas da quermesse
19h00: Novena
19h30: Missa
20h30: Carreata e bênção dos veículos
22h00: Encerramento da quermesse
26/07 – Sábado (Dia da Padroeira)
6h00: Repique dos sinos
9h00: Missa da bênção dos avós
10h30: Café Caipira
13h às 16h: Credenciamento e apresentações do Festival de Música Caipira
15h00: Quermesse na praça
16h30: Missa Solene
18h00: Procissão
19h30: Premiação do Festival
20h00: Show com Patrycia & Manuella
22h00: Queima de fogos
27/07 – Domingo
9h00 e 18h30: Missas na Matriz
11h00: Quermesse
15h00: Música no coreto
19h30: Encerramento da quermesse
A avó de Jesus Cristo

Em pequenas citações em alguns evangelhos e pouco conhecimento histórico, sabe-se, fundamentalmente, que Santa Ana era mãe de Maria de Nazaré, esposa de Joaquim e, portanto, avó de Jesus Cristo. Sabe-se também que, após o nascimento da Virgem Maria, ela teria tido mais uma ou duas filhas: Maria Salomé e Maria de Cleofas.
A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no Ocidente, o culto de Sant’Ana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla e, depois, distribuídas para muitas igrejas do Ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renânia, Alemanha.
Seu culto foi tornando-se popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto. Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879.
Antes disso, em 1580, com o povoado criado às margens do rio Tietê, sua fundadora, Suzana Dias, batizou o que hoje é a igreja matriz da cidade com o nome de Sant’Ana, de quem era devota.
São Joaquim, o marido de Santa Ana, teve seu aniversário comemorado em outras duas datas (20 de março e depois em 16 de agosto). Para diminuir as dúvidas e eventuais confusões, o Papa Paulo VI associou a ambos numa única data, 26 de julho, como forma de celebrar nesse dia os pais de Maria Santíssima.
Com a popularização da data, e pelo fato de Ana e Joaquim serem os avós de Jesus Cristo, a data também foi escolhida como Dia dos Avós.








































