
Um herói improvável definiu o vencedor deste ano da Copa Intercontinental de futebol, novo modelo adotado pela Fifa para o antigo mundial de clubes, encerrado no Catar na quarta-feira, 17 de novembro: o goleiro Matvei Safonov. Arqueiro da seleção russa, Safonov defendeu quatro cobranças na decisão por pênaltis entre Paris Saint Germain e Flamengo e garantiu o título para o bilionário time francês, atual campeão europeu e vice do mundial de clubes realizado no início do segundo semestre nos Estados Unidos da América.
Com a pelota na marca da cal, o confronto terminou 2×1, após empate por 1×1 no tempo normal. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo não conseguiram vazar Safonov; apenas Nico de la Cruz marcou para o rubro negro. Eleito na véspera o melhor jogador do mundo, Dembele bateu por cima do travessão e Barcola parou no goleiro Rossi, mas Vitinha e Nuno Mendes acertaram o alvo. Com a bola ela em jogo, marcaram Kvaratskhelia, primeiro, depois Jorginho empatou.
O PSG foi ao Catar apenas para o duelo ante o Flamengo, mas o esquadrão carioca, antes da final, derrotara o Cruz Azul (México) e o Pyramids (Egito), respectivamente por 2×1 e 2×0, em 10 e 13 de dezembro. Tetra da Copa Libertadores da América e também do Brasileirão da era por pontos corridos, o Mengão já amargara o vice do torneio entre continentes ao ser superado pelo Liverpool, em 2019, quando perdeu por 1×0. Contra o mesmo adversário vencera por 3×0 a edição de 1981, temporada na qual a competição era disputada como Copa Toyota apenas entre o melhor clube da Europa e o melhor da Copa Libertadores.






































