A seleção brasileira masculina de futebol viu cair por terra na terça-feira, 17 de outubro, a invencibilidade que sustinha há oito anos em eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo, ao ser derrotada por 2×0 pelo Uruguai; o revés anterior ocorreu em 8 de outubro de 2015, em Santiago, quando o Chile também marcou 2×0 rumo à Rússia, sede do mundial de 2018. O tropeço que pôs fim à campanha de 28 vitórias e 9 empates desta vez ocorreu em Montevidéu diante de um escrete canarinho apático e desorganizado que, de quebra, amargou o fim de um tabu que perdurava desde 2001, temporada da última derrota para os uruguaios. O time montado por Fernando Diniz só levou perigo à meta da Celeste Olímpica em cobrança de falta de Rodrygo, no segundo tempo: a bola se chocou com o travessão do goleiro Rochet e se perdeu pela linha de fundo.
Antes do baque na capital uruguaia, o time já frustrara a torcida ao empatar por 1×1 com a Venezuela, em Cuiabá (MT), na quinta-feira, 12/10. Com esses resultados, o Brasil deixou escapar a liderança do bloco, agora ocupado pela Argentina (com 12 pontos ganhos e 100% de aproveitamento nas quatro rodadas já cumpridas) e aparece em 3º, “ensanduichado” entre o Uruguai, 2º, e a Venezuela, 4ª, todos com 7 pontos ganhos e ocupando os postos da tabela nesta ordem conforme os critérios de desempate. A Colômbia, próxima adversária do selecionado verde e amarelo, está em 5º, com 6, seguida do Equador (6º, 4); Paraguai (7º, 4), Chile (8º, 4); Peru (9º, 1) e Bolívia (10ª, 0). Seis seleções seguirão sem escalas e a 7ª, ao término das eliminatórias, disputará uma repescagem para chegar ao Canadá, Estados Unidos, ou México, que serão os países sedes do Mundial de 2026.
Diniz voltará a convocar o grupo para enfrentar a Colômbia, fora de casa, no dia 16 de novembro. Em 21/11 o duelo será diante da Argentina, no estádio do Maracanã (RJ).