Brasil é candidato a sediar Mundial de futebol feminino em 2023
Quase uma década depois da Copa de 2014, o Brasil poderá voltar a ser anfitrião, em 2023, de novo torneio envolvendo seleções de futebol, desta vez a nona edição do mundial feminino. O país é um dos cinco integrantes da lista de prováveis sedes e está concorrendo com o Japão, a Colômbia, a Austrália e a Nova Zelândia, estes dois parceiros em uma candidatura conjunta. O anúncio sobre onde a bola rolará será divulgado em 25 de junho, durante a videoconferência entre o Conselho da FIFA e as associações membros da entidade. A reunião será virtual em respeito às medidas de combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A escolha levará em conta diversos critérios, incluindo as visitas técnicas realizadas aos países concorrentes no início deste ano. Ao indicar o país, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) arrolou estádios em oito cidades, de modo a abranger todas as regiões nacionais: Mineirão (Belo Horizonte/MG); Mané Garrincha (Brasília/DF); Arena da Amazônia (Manaus/AM); Gigante da Beira-Rio (Porto Alegre/RS); Arena de Pernambuco (Recife/PE); Fonte Nova (Salvador/BA); Arena Corinthians (São Paulo/SP); e, inclusive como palco para a final, o Maracanã (Rio de Janeiro/RJ). Além disso, em um caderno enviado à FIFA, relacionou 60 centros de treinamentos, 1.000 hotéis e estruturas em todas as cidades para realização de sorteios, workshops e eventos paralelos.
A Copa do Mundo Feminina de 2023 terá pela primeira vez, desde que começou a disputa (em 1991), 32 seleções na primeira fase, o mesmo modelo utilizado no Mundial masculino. A mais recente edição, promovida na França, em 2019, alcançou a maior audiência da história, com mais de 1 bilhão de espectadores pelo mundo e terminou com o Estados Unidos comemorando o tetracampeonato. Em 2007 o escrete canarinho trouxe da China o vice-campeonato, maior conquista da equipe verde-amarela até agora.