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Deputada vai ao Ministério Público contra uso da Inteligência Artificial para elaboração de aulas em SP

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Professora Bebel identificou eventual uso do ChatGPT na elaboração das aulas - Foto: Divulgação/Alesp

Em meados do mês passado, dia 17 de abril, a deputada estadual Professora Bebel (PT), que é também a segunda presidenta da Apeoesp, sindicato dos professores estaduais, protocolou representação no Ministério Público (MP) Estadual contra a iniciativa do governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria Estadual da Educação, de utilizar o aplicativo ChatGPT (Inteligência Artificial) em substituição a professores na elaboração de aulas.
Para a deputada, as tecnologias e informação e comunicação (TICs) são ferramentas auxiliares no processo educativo e jamais podem substituir o trabalho do professor.
Na representação, a deputada solicita que o MP “adote as providências que entender necessárias, no sentido que seja investigada a utilização do ChatGPT pelo governo do Estado de São Paulo para produzir as aulas digitais que serão usadas nas escolas da rede estadual paulista”.
Na sua argumentação, a Professora Bebel cita matéria da Revista Fórum, na qual se relata que o próprio ChatGPT reconhece as limitações da Inteligência Artificial, ao responder que “entende que pode ser uma ferramenta útil para complementar o ensino tradicional, mas é importante considerar suas limitações e garantir que os alunos ainda tenham acesso a interações significativas com professores humanos”.