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Inventário aponta lançamentos de CO² na atmosfera promovidos por Osasco entre os anos 2018 e 2023

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O vice-prefeito Lau Alencar (ao centro) exibe um dos exemplares do inventário - Foto: John Jeferson

Foi lançado na segunda-feira, dia 25/8, o 1º Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa de Osasco, em cerimônia promovida pela Prefeitura de Osasco, por meio de sua Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), e em parceria com o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade. O evento foi realizado no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Osasco (Aceo).
O documento inédito deve se transformar num instrumento do município em ações desenvolvidas no enfrentamento e mitigação dos danos causados pelas mudanças climáticas, justamente num momento em que a cidade vem implementando medidas em prol da sustentabilidade, como a adoção de ônibus 100% elétricos no transporte público municipal, gestão de resíduos sólidos nos Ecopontos, programas de educação ambiental, adoção de energia limpa em prédios públicos, entre outros. 
O 1º Inventário de Emissão de Gases do Efeito Estufa analisou dados entre 2018 e 2023 de fontes emissoras de CO₂ como Transportes, Resíduos, Energia Estacionária, Uso e Ocupação da Terra e Setores Produtivos. Em 2018, foram emitidas 1.062 toneladas de CO₂; em 2019, 1.064 toneladas; em 2020 (primeiro ano da pandemia de Covid-19), 991 mil toneladas (queda de 6,8% em relação a 2019); em 2021, 1.128 toneladas, aumento de 13,8% em comparação a 2020 (devido à retomada parcial das atividades econômicas); em 2022, 1.082 toneladas (queda de 4,2% em relação ao ano anterior); e em 2023, último ano do inventário, queda de 3,2% em relação a 2022, com 1.047 toneladas.
No período, as emissões somaram cerca de 6,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO₂e), com redução de 1,4% no período (-554 mil toneladas de CO₂). Os setores que mais contribuíram para as emissões foram o de Transportes com 42%; Resíduos com 37%; e Energia Estacionária com 21%. Por outro lado, atividades de agropecuária e mudança do uso da terra foram maiores do que as emissões de dióxido de carbono. Entre 2018 e 2023, aproximadamente 5.500 toneladas de CO₂ deixaram de ser emitidas à atmosfera devido às áreas protegidas e regeneração da vegetação.
O lançamento contou com as presenças do vice-prefeito Lau Alencar, representando o prefeito Gerson Pessoa; o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Cláudio Henrique da Silva; a secretária adjunta da Semarh, Vitória Silvestre; Felipe Carvalho Rocha, coordenador do projeto; Rodrigo Corradi, diretor executivo do ICLEI; dos secretários executivos Débora Lapas (Políticas para Mulheres e Promoção da Diversidade), João Paulo Puciariello Perez (Segurança Alimentar e Nutricional, Sustentabilidade e Inovação Social), Suzete Franco (Saúde) e Eric Felipe Coneglian (Planejamento e Gestão); Carlos Marx, ex-secretário de Meio Ambiente, além de representantes da Defesa Civil de Osasco e servidores.
O vice-prefeito Lau Alencar destacou a importância em ter um inventário. “Tudo que se refere ao meio ambiente é relevante, cada vez mais é necessário incentivar e resgatar programas ambientais, já que sentimos a diferença no clima não só aqui, mas no mundo e é importante ter ações com o objetivo de preservar e cuidar”, disse.
Sem impor exatidão de prazos, a Prefeitura informou que “em breve” o inventário estará disponível no site da administração municipal.