Na segunda-feira, 27, o governador João Doria (PSDB) apresentou novos critérios para o Plano São Paulo de retomada econômica e enfrentamento ao coronavírus, que determinam metodologia para que uma região do Estado passe de uma fase a outra. Agora, para que a região possa avançar da amarela à verde, o percentual de ocupação de leitos poderá variar entre 75% e 70%, além de permanecer por 28 dias consecutivos na etapa intermediária. Até então, o Plano São Paulo previa que, para atingir a fase verde (de maior flexibilização), a região deveria ter a ocupação em leitos em 60% ou menos.
“O objetivo é aprimorar o plano para torná-lo mais eficiente e adequado à realidade que vivemos neste momento da pandemia”, afirmou o governador.
A recalibragem visa – segundo o governo estadual – a garantir mais estabilidade no ajuste de fases, sobretudo na transição da amarela para a verde. Com as novas margens de capacidade hospitalar e de evolução da pandemia, as regiões ficam menos sujeitas a alterações de fase no Plano São Paulo sem uma mudança relevante nesses indicadores.
Com a alteração do índice de ocupação de leitos de UTI dos 60% para até 75%, os municípios poderão liberar tais leitos, reservados a pacientes graves com coronavírus, para outras especialidades médicas que tiveram o atendimento adiado ao longo da pandemia.
Para garantir que a fase verde – a quarta menos restritiva nas cinco etapas do Plano São Paulo – seja alcançada por regiões que estejam caminhando para o controle da pandemia, qualquer Departamento Regional de Saúde (DRS) ou subregião deverá passar 28 dias consecutivos na fase amarela.
A atualização de outros indicadores também deverá entrar na pauta de discussões do comitê que coordena o Plano São Paulo.
As regras anunciadas nesta semana começam a valer a partir desta sexta-feira, 31 de julho.