Desde que o primeiro caso de coronavírus foi anunciado oficialmente na China, em janeiro de 2020, a pandemia já teria matado mais de 1 milhão de pessoas ao redor do mundo. A marca foi atingida na segunda-feira, 28 de setembro, e os dados são fornecidos pelo balanço diário da universidade Johns Hopkins.
Em relatório atualizado na manhã de quinta-feira, 1º/10 (portanto, com dados de quarta-feira, 30/9), esses números já chegavam a 1.016.406 de mortes causadas oficialmente pela doença. Os Estados Unidos continuam na frente desse ranking, com 207.465 mortes registradas; seguido pelo Brasil, com 144.680 mortes (dados de quinta-feira, dia 1º) e Índia, com 98.678. Depois deles aparecem o México, em 4º, com 77.646 mortes; e Reino Unido, em 5º, com 42.292.
Outro número chama a atenção nesse mais recente balanço: para chegar aos primeiros 500 mil mortos, o mundo demorou cerca de seis meses. Para “alimentar” a outra fatia de 500 mil mortes foi necessário a metade desse tempo, ou seja, em apenas três meses. As últimas 100 mil mortes foram registradas nos últimos 12 dias.
Por isso, e depois do anúncio de vários países de que a onda da doença voltou a preocupar, autoridades médicas e sanitárias difundem a ideia de que, apesar de certa queda em países como o Brasil, por exemplo, a pandemia ainda está longe de ser considerada controlada ou extinta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a estimar que 2 milhões de pessoas deverão morrer antes de uma vacina eficaz ser amplamente distribuída para a população mundial.
PRÓXIMAS HORAS
O número de casos confirmados de coronavírus também não são os mais positivos: a mesma Johns Hopkins divulgou que mais de 34,1 milhões de pessoas foram infectadas no planeta. Novamente os Estados Unidos estão na frente desse índice, com 7,2 milhões de casos; seguido da Índia, com 6,3 milhões; do Brasil, com 4,8 milhões; da Rússia, com 1,1 milhão; e da Colômbia, com 829 mil.
A se considerar a evolução do número de casos no Brasil, o país deverá chegar ao emblemático número de 5 milhões de pessoas que contraíram a doença dentro de uma semana a dez dias.
Outra perspectiva emblemática e nada positiva está reservada ao Estado de São Paulo: em 11 de setembro, o jornal Página Zero previu que o Estado demorasse algo em torno de 20 dias para atingir 1 milhão de casos confirmados. Depois de 21 dias, esse número chegou a 991.725, devendo atingir a nada desejada marca já nas próximas horas.