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CCR ViaOeste aponta redução de 56% de mortes nas rodovias em uma década

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Equipes transmitem informações em tempo real ao Centro de Controle Operacional

Em 2020 chega ao final a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020, estabelecida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Por esse movimento governos de todo mundo estabeleceram o compromisso de tomar medidas para prevenir acidentes no trânsito e reduzir o número de mortos e feridos em 50% nesses últimos dez anos.
Aproveitando-se do calendário, a CCR ViaOeste – concessionária que administra rodovias na região – divulgou nesta semana balanço apontando que, ao final de uma década, reduziu em 56% o número de mortes no Sistema Castello-Raposo. Esses números, no entanto, abrangem o período de 2010 a 2019, já que os dados de 2020 ainda precisarão ser completados nas próximas semanas. A concessionária acredita, entretanto, que o percentual deverá ser mantido ao encerramento do período.
Detentora do contrato de concessão das rodovias Castello Branco e Raposo Tavares desde 1998, a CCR ViaOeste avaliou que nesse período de pouco mais de 20 anos já vinha desenvolvendo ações posteriormente previstas pelos Plano de Ação Global para a Década. Em nota divulgada à imprensa, citou como exemplo 2019, quando teria registrado o menor número de óbitos em todo o período de concessão: a redução teria sido de mais de 55%, apesar do aumento no volume de veículos transitando pelas rodovias. “Se olharmos o índice de mortalidade, que é uma métrica que pondera a quantidade de acidentes com óbitos pelo aumento no volume de tráfego, a redução foi superior a 75%”, enfatizou o gestor de Operações Viárias da CCR ViaOeste, Carlos Costa.
Ele atribuiu essas reduções a investimentos em obras para modernização da malha viária, bem como em constantes campanhas de conscientização dos condutores. E deu exemplos: o Centro de Controle Operacional (CCO), cuja equipe monitora o trecho sob concessão por meio de mais de 70 câmeras; as 40 estações analisadoras de tráfego, que contam veículos e medem velocidade, transmitindo as informações em tempo real ao Centro de Controle; o uso de drones, que também contribuem para a realização de estudos de tráfego; e o trabalho de inteligência operacional que transforma dados operacionais dos sistemas e equipamentos em informações que subsidiam a tomada de decisão das equipes técnicas e de gestão.
Por fim, dentro dos programas com conteúdo social e que têm contato direto com as comunidades cortadas pelas rodovias, a CCR ViaOeste mencionou o programa Caminhos para a Cidadania, uma ação socioeducacional que leva ensinamentos e reflexões sobre cidadania, segurança no trânsito, mobilidade urbana e meio ambiente aos alunos dos quartos e quintos anos da rede pública de ensino, por meio de formação de professores.