Desde o ano passado, com a chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, em março, uma nova realidade se impôs a todos os setores da sociedade brasileira, inclusive às câmaras municipais, que tiveram de se adaptar para dar sequência aos seus trabalhos legislativos. As mais visíveis dessas adaptações foram o impedimento de acesso ao público durante as sessões; a transmissão dos trabalhos de forma remota; e, em outros casos, a transferência de pessoal para home office; ou mesmo a ausência total de expediente durante os períodos de quarentena.
No início deste ano, com a expectativa que a pandemia pudesse arrefecer, algumas das câmaras chegaram a admitir até a presença de público, mesmo que reduzido em suas sessões. Mas, com o novo agravamento dos números de casos e mortes, as mudanças não passaram disso.
Enquanto se ajustavam no ano passado, os vereadores acabaram participando de um número bem menor de sessões, mas isso não os impediu de cumprir os mesmos prazos de recesso parlamentar, as férias a que têm direito e previstas nos regimentos de cada uma das casas de lei.
Neste ano, no entanto, já devidamente ajustados e com sessões realizadas dentro da programação, os parlamentares de toda a região chegaram novamente a um desses períodos, o recesso de meio de ano, a ser cumprido durante todo o mês de junho.
Assim, a partir do dia 1º, próxima quinta-feira, os vereadores ingressam no seu primeiro período de férias do ano, devendo retornar ao trabalho somente no dia 1º de agosto. São 30 dias corridos que, somados aos outros 45 cumpridos entre dezembro e janeiro de cada ano, somam 75 dias de férias anuais.
Como a maioria das câmaras da região têm suas sessões legislativas realizadas às terças-feiras, a próxima semana ainda registrará a presença de vereadores nesses encontros (sejam virtuais ou presenciais), já que a última terça-feira de junho é o dia 29.