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Ministério da Saúde avalia que aceleração da vacinação é responsável pela redução da ocupação de leitos no país

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(Foto: Nara de Moraes)

Pela primeira vez no ano, Brasil registra taxa de ocupação menor que 80% em leitos de Covid-19
Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou, com dados atualizados até a quarta-feira, dia 11, o menor índice de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria exclusivos para pacientes com Covid-19. Pela primeira vez, desde novembro de 2020, todos os estados do país estão com taxa de ocupação menor que 80%. A informação considera os dados disponibilizados pelas secretarias estaduais de Saúde.
Além da ausência de unidades da Federação na zona considerada crítica, representada por ocupação de 80% a 94%, apenas quatro estados se encontravam na zona intermediária, com ocupação entre 60% e 79%. Todos os outros estavam abaixo dessa marca e próximos dos índices de normalidade.
Na prática, esse número quer dizer que a rede hospitalar está menos sobrecarregada e registrando menos casos graves ou gravíssimos de Covid-19, o que demanda menos internações e abre leitos para receber pessoas com outros problemas de saúde, além de permitir a retomada de cirurgias e procedimentos eletivos, por exemplo.
De acordo com o Ministério da Saúde, “o cenário é reflexo do ritmo acelerado de vacinação”. Até aquele momento, a primeira dose da vacina Covid-19 já chegou para mais de 108 milhões de brasileiros, ou seja, 68% da população acima de 18 anos. Cerca de 29% do público-alvo já está imunizado com as duas doses ou a dose única.
Outro avanço avaliado pelo setor é que havia seis dias que a média móvel de óbitos no Brasil pela Covid-19 era inferior a mil. Na terça-feira, 10, o índice chegou a 924,1 óbitos, sendo tratado como o menor número médio de mortes diárias desde o dia 15 de janeiro. A média móvel é um balanço do número de mortes registradas nos últimos 14 dias e o dado leva em consideração a oscilação dos números de óbitos nesse período.

Ministério avalia que resultado é “reflexo do ritmo acelerado de vacinação” (Foto: Tony Winston/MS)