Na manhã de terça-feira, 10 de março, protetores e apoiadores do movimento Ação Pró Vida Animal e Meio Ambiente (Avama) realizaram um ato contra a redução do número de funcionários e de veterinários do Hospital Veterinário do Parque Mazzei, localizado na zona Norte de Osasco.
Munidos de faixas, os manifestantes pediam melhorias no Hospital Veterinário, não ao cancelamento do atendimento de cirurgias e exames e a “volta” da campanha de castrações, que não estariam sendo realizadas há mais de um ano. Os manifestantes pediram, ainda, a implantação de exames de maior complexidade, como eletro e ecocardiograma, ressonância, tomografia, tratamento oncológico, banco de sangue, etc.
Jacy Malagoli, à frente do ato e coordenadora da Avama, disse ser de grande importância o hospital veterinário, mas com funcionamento completo, pois as pessoas que necessitam desse atendimento paras eus animais não têm como custear os exames que exigidos para dar continuidade ao tratamento e às cirurgias. “Não podemos retroceder ou deixar o hospital neste estado. Sua instalação foi uma luta e é uma conquista nossa. É preciso melhorar e não deixar faltar equipamentos e médicos. Diminuíram o atendimento e isso prejudica a saúde dos animais e consequentemente a nossa e o meio ambiente como um todo. Somos contra a demissão de veterinários e demais funcionários”, ressaltou Jacy Malagoli.
PREFEITURA RESPONDE
A reportagem do jornal Página Zero encaminhou os principais reclamos dos manifestantes à Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Osasco que, em resposta, enviou as seguintes considerações: “Os dois hospitais veterinários de Osasco – um na zona Norte e outro na zona Sul – são um verdadeiro sucesso em termos de funcionamento e aceitação da população.
Ao contrário do que informam os manifestantes, o número de consultas/mês, que deveria (conforme contrato entre Prefeitura e Anclivepa) ficar em 580 atendimentos/mês, ultrapassa os dois mil atendimentos/mês. Portanto não houve redução dos atendimentos, mas aumento.
Sobre a demissão de funcionários na Unidade zona Norte, saíram dois médicos veterinários, sendo que um deles pediu demissão por mudança. Como em qualquer empresa, outros profissionais estão passando pela etapa de seleção e logo ocuparão os postos.
Com relação a novos exames e equipamentos, a Prefeitura informa que, atualmente, é inviável a aquisição de um tomógrafo. Hoje, no Estado de São Paulo, apenas duas clínicas oferecem esse serviço, que tem custo elevado para manutenção.
A Prefeitura optou pela ampliação dos serviços, entre eles a medicina integrativa, como acupuntura (eletroacupuntura, moxabustão, farmacopuntura), laser, indicação de fórmulas chinesas (complementar à medicação já receitada), ozonioterapia, homeopatia e frequenciais quânticos, assim como fará a contratação de mais especialistas.
Outra mudança refere-se ao funcionamento 24 horas do Setor de Internação, garantindo maior conforto aos pets e também seus donos”.
