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Desvendando a urna eletrônica

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como utilizar a urna eletrônica

O TSE procura desvendar alguns mitos que circulam na internet sobre a urna eletrônica

Somente o Brasil utiliza urna eletrônica?
Pelo menos 25 países do mundo utilizam urnas eletrônicas, inclusive os Estados Unidos. O dado é do site do Institute for Democracy and Electoral Assistance (Idea).
Nos EUA, dos seus 50 estados, pelos menos 11 utilizam urnas eletrônicas com a mesma sistemática da adotada no Brasil, sem impressão do voto.
Portanto, é absolutamente falsa a informação de que o uso de urna eletrônica na eleição é exclusividade do Brasil.

Sistema eletrônico de votação permite a recontagem de votos?
Sim. A recontagem é possível por meio do Registro Digital do Voto, uma tabela digital na qual são armazenados todos os votos à medida que são digitados no teclado da urna.
Esses dados são gravados de maneira aleatória, justamente para que não venham a revelar a ordem dos votantes na seção eleitoral. Isso evita a possibilidade de se vincular o eleitor na fila da seção ao seu respectivo voto.
No final da votação, essa planilha é assinada pela urna eletrônica, por meio de seu certificado digital, sendo, posteriormente, disponibilizada para os partidos políticos ou para qualquer entidade que a requerer.
De posse do documento, é possível realizar não somente a recontagem dos votos como também a apuração e a totalização, independentemente dos procedimentos oficiais por parte da Justiça Eleitoral.

Já foram comprovadas fraudes na urna eletrônica?
Não. Em 24 anos de existência, nunca foi comprovada nenhuma fraude no equipamento, segundo o TSE.
Desde sua implantação, a partir das Eleições Municipais de 1996, a urna eletrônica já passou por uma série de procedimentos de auditoria de dados e de checagem de hardware e softwares sem que nada pudesse depor contra a tecnologia.