Na quarta-feira, dia 8, o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a implementação da merenda escolar extra para mais de 700 mil estudantes em situação de vulnerabilidade social da rede estadual. A medida vai entrar em vigor a partir de 27 de setembro, após as famílias de baixa renda inseridas no Cadastro Único do governo Federal inscreverem seus filhos no sistema da Secretaria da Educação.
“Esta é mais uma medida do governo do Estado para proteger os alunos vulneráveis da rede pública estadual de ensino. Há duas semanas, anunciamos o Programa de Combate à Evasão Escolar, destinando R$ 1 mil para que 300 mil estudantes carentes continuem frequentando as aulas”, disse Doria.
No total, segundo cálculos do governo, serão R$ 424 milhões investidos na ação.
A medida faz parte da política de alimentação suplementar implantada pela Secretaria da Educação no período de pandemia e pós-pandêmico.
“Desde o início da pandemia, fomos o primeiro estado a apresentar uma solução para quem está na pobreza e extrema pobreza. De forma inédita, o governo do Estado lança a continuidade desse programa suplementar da merenda escolar”, afirmou o secretário da Educação, Rossieli Soares.
DISTRIBUIÇÃO DA REFEIÇÃO
Desde a quinta-feira, 9, os estudantes interessados podem realizar a manifestação de interesse na Secretaria Escolar Digital (SED) pelo site https://sed.educacao.sp.gov.br/saiba-como-acessar . As refeições começam a ser servidas a partir do dia 27 de setembro. A distribuição da refeição extra será feita da seguinte maneira:
• Estudantes do período diurno nas escolas regulares terão direito a duas refeições diariamente: uma na escola e a outra que poderá ser levada para casa;
• Estudantes do período noturno nas escolas regulares além da merenda servida na escola, será fornecido kit alimentação;
• Estudantes em escolas de ensino integral em adição à refeição diária, os dois lanches já servidos ganharão reforço.