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Vereadores osasquenses cobram segurança no Parque Glauco Vilas Boas

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O parque e a lagoa estão localizados na zona Norte de Osasco

Um debate sobre os aspectos de segurança na lagoa do Parque Glauco Villas Boas foi impulsionado pelos vereadores de Osasco durante a sessão da Câmara Municipal realizada na terça-feira, 15. A discussão foi motivada pela morte de um jovem, por afogamento, ocorrido no último domingo, dia 13, naquele local, na zona Norte da cidade.
Segundo a Câmara Municipal, o registro de ocorrências de acidentes na lagoa do parque, recebidas pelo Corpo de Bombeiros, tem acontecido com frequência e alerta sobre a necessidade de mais segurança no local. Preocupado com a situação, o vereador Pelé da Cândida (MDB) usou a tribuna para cobrar providências junto ao poder público e à concessionária Sabesp, a fim de garantir a segurança dos frequentadores e evitar mais acidentes no local.
Localizado no Jardim Três Montanhas, o Parque Glauco Villas Boas é uma das principais áreas de lazer da região Norte de Osasco e receberá uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A região onde fica o parque está recebendo obras de instalação de rede de esgoto de coletores, o que também inclui os bairros Vila Menck, Baronesa, Rochdale, Munhoz Junior, Mutinga, Portal D’Oeste, Vila Ayrosa, Bonança e Helena Maria.
Pelé elogiou o trabalho da Sabesp, mas fez ressalvas quanto a empresas que funcionam no local e promoveram estragos nas grades do Parque Villas Boas. “Nesses dias, a lagoa está muito cheia e os jovens se arriscam a nadar ali. Infelizmente, no domingo, tivemos mais uma morte”, lamentou o parlamentar. Ainda de acordo com Pelé, é triste assistir a mortes de jovens na lagoa, uma vez que a situação poderia ser evitada caso o espaço tivesse segurança e fosse revitalizado.
Morador da região, o também vereador Emerson Osasco (Rede) ressaltou a importância das obras de saneamento básico, mas lamentou que o parque seja afetado pela falta de segurança. “É necessário que tenhamos providências urgentes”, afirmou. Segundo o parlamentar, no local não existe placa de “proibido nadar”. Além disso, as grades de segurança foram furtadas e o equipamento público, que poderia servir também como área administrativa, é alvo constante de furtos.