Nesta sexta-feira, 23/9, candidatos e partidos fazem suas últimas contas e estratégias para a etapa final da corrida eleitoral que, no primeiro turno, se encerra daqui a nove dias, em 2 de outubro, quando os eleitores finalmente vão às urnas para eleger presidente da República, senadores, governadores, deputados federais e estaduais, além dos distritais (no caso de Brasília/DF).
Com a aproximação da data, o calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também impõe obrigações a todos os entes participantes do pleito, como, por exemplo, o fato de que, desde o sábado passado, dia 17, nenhum candidato ou candidata pode ser detido ou preso, salvo em flagrante delito. Para os eleitores, o processo passará a ser o mesmo a partir da próxima terça-feira, dia 27 de setembro: ou seja, a partir dali, se não for pego em flagrante por algum cometimento de crime, nenhum eleitor ou eleitora também poderá ser preso ou detido, a não ser que já exista contra si alguma sentença criminal condenatória por crime inafiançável.
Outras orientações de cunho administrativo também deverão ser seguidas por partidos, candidatos e fiscais eleitorais durante toda a semana, mas aquela que deve ser mais sentida pelo eleitorado estará restrita à quinta-feira, dia 29, três dias antes do pleito. Ou seja, a quinta-feira será o último dia para exibição da propaganda gratuita no rádio e televisão; e também para a realização de reuniões públicas ou promoção de comícios e aparelhagem de som.
Também fica reservada para a quinta-feira, 29, a última data para que seja realizado algum debate entre candidatos no rádio e na televisão.
Caso haja a necessidade de realização do 2º turno para algum dos cargos executivos colocados em disputa (presidente e governador), ele será realizado no dia 30 de outubro.
