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Compras de Natal devem injetar R$ 22 bilhões na economia paulista

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Cerca de 40% dos entrevistados devem fazer suas compras em shoppings centers. - Foto: Arquivo/PZ

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com a Offerwise Brasil e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP), indicou que 36,7 milhões de paulistas estão indo às compras de presentes de Natal neste ano.
O ticket médio dos presentes de Natal gira em torno de R$ 138,00; o que significa que as compras devem injetar na economia paulista cerca de R$ 22 bilhões.
A pesquisa mostrou ainda que o Pix deverá ser o meio de pagamento mais utilizado pelos consumidores, com 47% de escolha dos entrevistados; o cartão de crédito parcelado vem logo em seguida, com 44%; dinheiro e cartão de débito seguem com 34% e 31%, respectivamente.
“O Natal é a principal data para o varejo, com maior demanda em todos os setores. As pessoas começam a se mobilizar para comprar itens de decoração, produtos para a ceia e presentes. Serviços e varejo recebem naturalmente um aumento da demanda”, comenta Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP.
Cerca de 76% dos entrevistados pretendem comprar presentes através de canais físicos; lojas de departamento obtiveram 42% da escolha dos consumidores; já os shoppings centers alcançaram 40% da decisão de compra. Para compras on-line, a pesquisa indica que 20,3 milhões de paulistas deverão optar por esse meio de compra.
Entre os principais fatores que influenciam na escolha do estabelecimento onde pretende comprar: para 51% o preço; 39% ofertas e promoções; 25% valor do frete e 24% pelo prazo de entrega.
Já os produtos mais comprados neste Natal serão: roupas (60%), perfumes/cosméticos (37%), calçados (36%), brinquedos (33%) e acessórios (21%). No quesito “quem receberá mais presentes”, os principais presenteados serão os filhos (60%), a mãe (48%), o cônjuge (44%) e o irmão (ã) (28%).
“Além do aumento do consumo no período, outro possível fator de influência no crescimento das compras de Natal é a redução na taxa Selic; mesmo que pequena, há um ligeiro avanço na concessão de crédito ao consumidor”, finaliza Stainoff.