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Palmeiras tentará no Paulistão 2025 igualar recorde que perdura há 106 anos

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Campeão das edições de 2022, 2023 e 2024, o Palmeiras buscará na temporada de 2025 o tetra, marca que apenas um clube, já extinto, alcançou, há mais de um século - Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Por Marcdelino Lima

A Federação Paulista de Futebol (FPF) promoverá entre a próxima quarta-feira, 15 de janeiro, e o dia 27 de março (quinta-feira), o Campeonato Paulista da Série A1 de 2025, torneio da mais nobre divisão do esporte bretão estadual, disputado desde 1902. A temporada será mais curta por conta da realização no meio do ano do Campeonato Mundial de Clubes, o Supermundial, mas repetirá a fórmula em vigor a partir de 2017, com 16 clubes divididos em quatro grupos de 4 equipes em cada. Durante a primeira fase, os confrontos acontecem apenas entre os integrantes dos três grupos adversários.
Ao término dessa etapa, os dois mais bem colocados de cada grupo decidirão as quartas de final, em jogo único, seguido em caso de empate de cobranças de pênaltis. Após as 12 rodadas iniciais, independentemente do grupo no qual estiveram, os dois piores serão rebaixados para a A2 de 2026. A mesma fórmula será repetida nas semifinais. Apenas a decisão terá combates de ida e de volta e tiros da marca da cal para desempate e definição do campeão paulista. Nesse desenrolar, os times que contabilizarem a melhor campanha na soma de cada fase ficarão com a vantagem de decidir em seu estádio.
O Palmeiras ganhou o torneio em 2024 e sustenta a taça desde 2022. Como integrante do grupo D, estreará em busca do tetra em clássico contra a Portuguesa de Desportos (grupo B), na Arena Palestra. Se, ao apagar das luzes do Paulistão 2024, o alviverde mantiver o troféu em sua posse, vai se igualar ao único tetracampeão estadual seguido da história: o extinto Paulistano, que há 106 anos detém o solitário recorde, alcançado quatro vezes consecutivas entre 1916 e 1919. Além dessa possível façanha, caso volte a beijar o caneco, o Verdão diminuirá a diferença que favorece seu arquirrival Corinthians na galeria dos troféus. Em jejum desde 2019, o Timão contabiliza 30 títulos, contra os 26 do Palmeiras. São Paulo e Santos acumulam, empatados, 22.

REPRESENTANTES SOLITÁRIOS

A largada para o Campeonato Paulista da Série A2 também ocorrerá em 15 de janeiro; no entanto, o calendário deste certame se estenderá até 6 de abril. Durante a fase de classificação, as 16 agremiações se enfrentarão em turno único, classificando-se os oito melhores. Os “mata-matas”, a partir das quartas de final e até a decisão, contarão com partidas de ida e de volta e caberá ao clube de melhor campanha optar se preferirá atuar no segundo confronto em casa ou fora, novidade do regulamento de 2025. Os dois piores do turno único cairão para a Série A3.

O Oeste representará a região, mais uma vez, sediado em Barueri, com estreia prevista para as 10 horas de 15 de janeiro, na Arena Barueri, diante do XV de Piracicaba. Além do Rubrão e do Nhô Quim, também estarão no páreo: Capivariano; Ferroviária; Ituano; Juventus; Linense; Portuguesa Santista; Primavera; Rio Claro; Santo André; São Bento; São José; Taubaté; Votuporanguense e Grêmio Prudente, esses dois últimos promovidos da Terceira Divisão.
A Série A3, marcada para começar no dia 18/1, também terá 16 clubes e regulamento semelhante ao da Série A2, porém não terá equipes de nenhuma das sete cidades nas quais este Página Zero circula.
Já na Série A4, o Grêmio Osasco Audax permaneceu só após a desistência do Ska Brasil (Santana de Parnaíba), um dos semifinalistas de 2024, que cedeu a vaga à Associação Atlética Internacional, de Bebedouro. A bola rolará, entretanto, apenas a partir de 22 de janeiro, e entrará em repouso em 27 de abril.
Vice-campeão paulista de 2016, temporada em que perdeu a decisão para o Santos, o Osasco Audax esgrimirá contra equipes tradicionais como o São Caetano e o Paulista (Jundiaí), finalistas da edição da A1 de 2004, quando o Azulão do ABC ficou com a taça. Os demais integrantes são: Araçatuba; Barretos; Atlético Joseense; Penapolense; Taquaritinga, Colorado Caieiras; Grêmio Desportivo São-Carlense; Jabaquara; Nacional; Matonense, União Barbarense e Vila Operária Clube Esporte Mariano (Vocem), de Assis.

A taça que estará em disputa na Série A2 valerá para quem a conquistar em 6 de abril e também o acesso à elite de 2026, ao lado do vice-campeão – Foto: Divulgação/FPF