Início Política Regional Vereadores iniciam trabalhos nas câmaras municipais somente em 1º de fevereiro

Vereadores iniciam trabalhos nas câmaras municipais somente em 1º de fevereiro

1330
0
Toninho Furlan (centro) ocupará a presidência em Barueri pela terceira vez

Assim como os prefeitos, também os vereadores em todo o país tomaram posse de seus novos mandatos no último dia 1º de janeiro, sexta-feira da semana passada. Da mesma forma, o mandato de cada um deles será de quatro anos, se encerrando em 31 de dezembro de 2024.
Diferentemente dos chefes do Executivo, no entanto, o trabalho oficial dos parlamentares se iniciará somente a partir de 1º de fevereiro, com a realização das sessões legislativas. Alguns vereadores, nesse período de um mês que antecede as sessões, mantêm os gabinetes abertos para atendimento à população ou, em alguns casos, para adequação desses espaços a serem ocupados pelos novos membros.
As sete cidades que integram a região Oeste da Grande São Paulo são representadas por 115 vereadores (ver quadro). Desses, 55 foram reeleitos (47,82%) e 60 deles (52,18%) garantiram um novo mandato após a eleição de 15 de novembro de 2020. Desse número, no entanto, pelo menos três mudanças devem ser registradas: na Câmara de Osasco, o vereador reeleito Ni da Pizzaria (Pode) faleceu no dia 5 de dezembro por complicações em razão da Covid-19; e em seu lugar assumiu a suplente Elsa Oliveira (Pode) que passa a deter a titularidade do mandato até dezembro de 2024. Em Pirapora do Bom Jesus, o vereador reeleito Luciano Viana de Oliveira, o Luciano Motorista (PSD), assumiu o mandato e já se licenciou para ocupar o posto de subprefeito do Payol, cargo ligado ao prefeito. Em seu lugar assumiu a suplente Katherine Silva (PSD) que, neste caso, ocupa o posto somente até o eventual retorno do titular.

A mesma situação ocorre em Jandira: o vereador eleito Silvio Cabeleireiro aceitou convite do novo prefeito Sato para comandar a Secretaria de Obras e em seu lugar entra o suplente Toninho Amizade. Todos eles são do PSDB.

REELEIÇÕES E VOTAÇÕES

De forma geral, os estatutos das câmaras municipais não permitem a reeleição de um presidente dentro da mesma legislatura (durante os quatro anos de mandato). A recente eleição, no entanto, determinou o início de novas legislaturas e, por isso, três dos vereadores que já ocupavam a presidência até o final de 2020 em seus respectivos legislativos foram novamente conduzidos ao cargo. Por isso, são considerados reeleitos, mas não ferem a legislação porque se mantêm no cargo em legislaturas diferentes. São os casos dos vereadores Ribamar Silva (PSD/Osasco), Guto (Pode/Carapicuíba) e Rafael Alan (Pode/Itapevi).

Curiosamente, esses três vereadores também foram os mais votados em suas respectivas cidades e, além deles, Sabrina Colela (Avante) também foi a mais votada em Santana de Parnaíba e adquire o status de primeira mulher a ocupar a presidência da Câmara local, para o biênio 2021/2022.
Os presidentes das outras três câmaras da região não foram necessariamente os mais bem votados no último pleito (ver quadro); e para um deles, o barueriense Toninho Furlan (PDT), a presidência não é novidade: iniciando agora o seu sexto mandato consecutivo, ele já ocupou o cargo máximo da mesa diretora da Câmara de Barueri por duas vezes, nos biênios 2007/2008 e 2009/2010.

Ribamar (à esq.) foi o mais votado em Osasco e reeleito à presidência
Sabrina Colela é a primeira mulher presidente do Legislativo parnaibano